Mostrando postagens com marcador negócios. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador negócios. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 21 de março de 2016

Dona de rede de bolos que começou aos 60 anos conta sua receita de sucesso

Fábrica de Bolo da Vó Alzira conquistou o mercado nacional e internacional apostando na simplicidade

Uma pitada de dom, uma colher generosa de garra, uma xícara de simplicidade e outra de amor. A cobertura? Sucesso a gosto! Na contramão dos modismos e conceitos importados, a dona de casa Alzira Martins Ramos apostou na simplicidade da receita que conforta todas as mesas, a qualquer hora do dia: o bolo da vovó.

Na correria do dia a dia e nas duplas e triplas jornadas de trabalho, é cada vez mais incomum que as pessoas tenham tempo para aprender e preparar com carinho o famoso bolo tradicional caseiro. E nesta transição cultural dos últimos 40 anos, o “bolo da vovó” foi perdendo espaço nas mesas, mas ganhou espaço na bela historia da Fábrica de Bolo da Vó Alzira®.

Tudo começou em 2007, quando Alzira e o esposo Claudio visitaram parentes em São Paulo, na Páscoa, e com a cunhada ela aprendeu uma receita de bolo de liquidificador de iogurte com canela. De volta à casa, como distração Alzira começou a pesquisar novas receitas em sites, incrementando e criando sabores. Certo dia, o marido, ao vê-la entristecida pela perda de um parente, com a intenção de alegrá-la, pediu que ela fizesse um bolinho pra comer com os amigos em um barzinho.O bolo acabou sendo vendido para os clientes do bar em alguns minutos e o sucesso foi tão grande que a cada dia ela recebia uma nova encomenda.

Na época os bolos eram batidos à mão com a ajuda do marido à noite. O aroma logo se espalhou pelo prédio e as encomendas começavam a vir também dos vizinhos. Na primeira economia guardada foi comprada a primeira batedeira. Depois foi a vez do fogão de quatro bocas, que foi trocado por outro de seis, e da batedeira industrial, que ficou de castigo no corredor, porque vó Alzira implicava com o trambolho.

As vendas não paravam de crescer, e foi a hora de comprar o primeiro forno industrial, novas prateleiras e da cozinha passar por uma pequena reforma. Logo eram 60 bolos por dia, e a casa não comportava mais a demanda de encomendas. Foi quando a pequena mercearia na Rua da Relação no Centro do Rio ganhou o primeiro letreiro “Fábrica de bolo”.

A segunda loja foi na Rua Pereira Nunes, em Vila Isabel, no ano de 2012. A procura era tão grande que às 15 horas era necessário fechar as portas, pois os bolos se esgotavam. Na ocasião eram cerca de 300/400 bolos por dia. Investiram então em novas reformas e aproveitando a capacidade máxima da loja, instalaram mais oito fornos. A loja é, até hoje, uma das que mais vende e onde vó Alzira faz questão de trabalhar o dia inteiro atrás do balcão. “Estar perto é muito bom, a gente consegue sentir o cliente e entender melhor o que ele espera da nossa empresa”, garante.

Hoje, poucos anos depois, a Fábrica de Bolo da Vó Alzira® comemora 128 lojas – e outras 16 em processo de abertura, 144 mil bolos/mês e gera 500 empregos diretos e 1000 indiretos. Com previsão de 144 lojas até o segundo semestre e expectativa de mais 300 até final de 2016, a marca já está presente em todos os principais bairros do Rio e pelo Brasil em Florianópolis, Fortaleza, Teresina, Maceió, Minas Gerais, Vitoria, João Pessoa, Uberlândia e entrada na Grande São Paulo ainda este ano. E como a história da marca vem rompendo fronteiras, ainda este ano será inaugurada a primeira loja em Boca Raton (Palm Beach, Flórida), voltada para o público americano.

Alzira conta que a inspiração para engrandecer o negócio veio da vontade de levar o bolo para a casa de cada família brasileira.  “O início é sempre mais difícil: atender a demanda que cresceu muito rápido, fazer com que todos os bolos fossem produzidos com a mesma qualidade, etc. Foi um dos motivos para a criação do mix vó Alzira, mistura pré-pronta das minhas receitas que repassamos a toda rede para garantir bolos padronizados sempre. Mas sempre tive apoio de todos que acompanharam o nosso trabalho e apreciavam a qualidade do produto”, explica.

A Receita das franquias – A primeira franquia foi lançada em novembro de 2013, mas foram necessários oito meses de infindas madrugadas, testando receitas para conseguir fórmulas de bolos que chegassem quase prontas às lojas,minimizando, assim, os riscos na cozinha, com menos pessoal, lojas menores, rapidez e padronização. Hoje, com apenas 2 horas de treinamento, qualquer pessoa está apta a fazer o bolo.

São mais de 20 sabores recheados generosamente, destacando os de laranja, nozes, chocolate, abacaxi com coco, milho, banana, mesclado, aipim e formigueiro. Todos têm direito a fartas coberturas de chocolate com granulado, leite condensado com coco, doce de leite com nozes, chocolate com nozes, suco de laranja, goiabada e chocolate com coco. Para atrair novo público, a rede acaba de lançar a linha diet/light.

A rede apresenta custo inicial para franqueados de R$ 99 mil, tamanho reduzido das lojas (35 m²) e um quadro de pessoal enxuto (quatro funcionários por loja). O treinamento é feito no Rio, para que cada nova loja mantenha o mesmo padrão de qualidade, supervisionado diretamente pela própria dona Alzira.

O lucro em 2015 foi de 200%, contabilizando a meta de 2.100.000 bolos, sendo que a média nos últimos três meses foi de 300.000/ mês. “Acredito que o nosso cliente é a nossa propaganda. Quando vejo algo muito bom, quero contar para as pessoas do meu convívio, assim a venda vai aumentando”, diz.

Empreendedor.com.br

quarta-feira, 16 de março de 2016

6 Maneiras de criar valor com sua ideia


Uma das principais dificuldade de empreendedores criativos (especialmente artistas) com os quais trabalho é conseguir entender como sua ideia cria valor para os outros e, assim, conseguir vislumbrar um negócio no que fazem.

Para muitos deles, é mais fácil valorizar a própria criação (por isso mesmo muitos artistas afirmam que criam para si mesmos), mas é difícil perceber e identificar como o que fazem pode impactar o mundo e, consequentemente, entender como cobrar pelos serviços e produtos que oferecem. Há diversas formas de criar valor para outras pessoas e hoje pretendo explorar algumas delas. Elas não são excludentes e podem ser, inclusive, sobrepostas num mesmo negócio ou carreira criativa.

1. Encante: preste atenção nos pequenos detalhes na relação com os clientes. Faça algo que, a princípio parecia simples e sem graça, ganhar áurea de experiência. Preste atenção em todo o processo de contato com seu cliente e entenda como encantar em cada detalhe. No email, no momento da compra, na embalagem, em uma surpresa, em fazer o que não foi prometido, no momento do consumo, no pós-venda…

2. Preencha uma lacuna: preste atenção em lugares que ninguém prestou ainda e preencha esse vazio com o que você oferece. Se pergunte: quais são os buracos no mercado em que você atua e como você pode preenchê-los com o que você faz?

3. Faça melhor e/ou diferente: preste atenção nas pessoas e empresas que fazem algo semelhante ao que você faz, mas se proponha a fazer melhor, de maneira diferente, ou fazer melhor e diferente.

4. Resolva um problema: preste atenção em problemas não resolvidos no mercado no qual atua e ofereça soluções que possam eliminar a dor que essas pessoas vivem ao não terem suas dificuldades resolvidas.

5. Misture coisas nunca misturadas: misture duas ou mais ideias ou formas de fazer nunca antes misturadas. Proponha algo que reúna, em um só produto, serviço ou projeto, ideias que nunca caminharam lado a lado.

6. Inspire: lidere uma revolução, proponha uma nova forma de ver o mundo, ilumine o que precisa de luz.

Post originalmente publicado no site Empreendedores Criativos

segunda-feira, 14 de março de 2016

7 mitos e verdades ao se tornar empreendedor


Empreendedorismo, de um modo geral, significa resolver um problema ou situação complicada. Mas esse termo vai além: com o passar dos anos, houve uma mudança significativa de como a sociedade encara o empreendedorismo. Enquanto uns julgam um empreendedor com preconceito, alegando que não quer estudar, ou trabalhar, outros enxergam a arte de empreender como algo glamoroso.

O fato é que abrir seu próprio negócio envolve dificuldades – e também benefícios e recompensas que nem sempre são evidentes. Alguns empresários revelam os mitos e verdades sobre este tema. Confira:

O sucesso do negócio vem rápido.

MITO – Dificilmente um negócio vai crescer, prosperar e atrair grandes investidores imediatamente. Para amadurecer, toda empresa necessita de tempo, experiência e negociações. “Depois de colocar a ideia em pratica e ter um negócio, você será testado pelo mercado. Dificilmente uma boa ideia se torna um negócio em menos de dois a três anos”, afirma Leandro Marques, sócio fundador da Tray, uma das principais empresas brasileiras voltada para e-commerce. Segundo ele, para atingir o sucesso, vale a pena trabalhar intensamente desenvolvendo sua ideia de empreendedorismo.

Empreendedor não tem chefe. Logo, pode fazer o que quiser.

MITO – Engana-se quem pensa que o empreendedor não tem chefe.  Conforme aponta Victor Popper, CEO da All In empresa especializada em marketing de relacionamento, “na realidade, o empreendedor tem dezenas e centenas de chefes. Todos os clientes e investidores são chefes dele. Até a família do cliente se torna chefe”. Ou seja, é preciso prestar conta para muita gente. “Ser fundador de um projeto que impacta diretamente a vida de milhões de pessoas faz com que você tenha milhares de chefes, principalmente quem dedica muita horas na utilização de seu produto”, defende Miguel Andorffy, CEO e fundador do MeSalva!, plataforma educacional focada em conteúdo de alto desempenho didático para estudantes de nível médio e superior.

O empreendedor enfrenta uma série de incertezas em sua jornada

VERDADE – Quando falamos sobre empreendedorismo, há um sentimento de  responsabilidade e um grau de incerteza quanto ao futuro. De acordo com Leandro Marques, “no começo a incerteza estará na aceitação do mercado. Se você tiver sucesso, as dúvidas passam para a necessidade financeira (atingir o breakeven); depois ganhar competitividade e marketshare; os  concorrentes internacionais e ainda por cima as crises”. Ser empreendedor significa tornar-se no comandante da sua embarcação, ou seja, terá que considerar a vida da empresa e das pessoas que dependem dela (clientes, colaboradores e fornecedores) como se estivessem em suas mãos.

Você não pode começar uma empresa sem ter um plano de negócios formal

MITO – Não é preciso ter um plano de negócios formal para aproveitar uma oportunidade. Planejar é importante mas não se deve investir muito tempo e energia levantando dados e mais dados na tentativa de construir um plano “perfeito”. “A VP Concursos começou sem ter um plano de negócios formal e faturou mais de R$ 1 milhão já no primeiro ano de vida. Se você acredita na sua ideia e tem clareza dos seus objetivos, basta utilizar ferramentas mais ágeis de planejamento e abrir logo sua empresa”, diz André Wilson, sócio fundador da VP Concursos, empresa que oferece consultoria e treinamento personalizado para concursos públicos e exames. De acordo com Wilson, é melhor testar sua ideia na prática (cometer erros, corrigi-los rapidamente e aprender com eles) do que desperdiçar tempo com projeções e especulações sobre o futuro, que apenas irão dar uma falsa sensação de controle e segurança.

Só empreende quem tem uma ideia genial

MITO – Ao contrário do que muitos acreditam, nem sempre o início de um empreendimento depende de uma ideia genial. Como afirma Walter Sabini Junior, sócio-fundador da HiPartners Capital&Work, grupo de investidores focado em empresas inovadoras com alto potencial de crescimento no setor de Tecnologia e Internet, “o que faz a diferença é o empreendedor focado em ajudar seus clientes a gerar mais resultados”.

Não é obrigatório ser inovador para empreender. “Na verdade empreender pode significar fazer algo que já existe de uma forma mais eficiente ou com maior qualidade (seja produto ou serviço). No nosso caso atuamos em um segmento que já existia com foco em flexibilidade e qualidade de serviço e atendimento”, aponta  Luan Gabellini, sócio fundador da Betalabs, empresa especializada no desenvolvimento de sistemas de gestão empresarial (ERP), e-commerce e softwares sob medida em cloud computing.

Ser um bom vendedor já é metade do caminho para um bom empreendedor

VERDADE – Muitas vezes a questão não é “o que se está vendendo”, e sim “quem está vendendo”. Um mesmo negócio pode obter recursos com maior facilidade se conduzido por um perfil de empreendedor, mas não conseguir com outro. “Na vida profissional, todos, precisam se vender bem. Mas o que faz ser um bom empreendedor é entregar e executar bem o produto vendido!”, diz Walter Sabini Junior.

Empreender no Brasil é coisa para super-heróis

VERDADE – Logo no momento de abertura da empresa o empreendedor enfrenta um grande desafio. Segundo Thoran Rodrigues, CEO da BigData Corp., empresa especializada em ferramentas de Big Data, “a demora excessiva de se conseguir toda a documentação e papelada necessária para abrir uma empresa, as idas intermináveis aos cartórios, sem contar a fatia brutal da receita que temos que pagar relativa a impostos são coisas que incomodam”. Porém, conforme aponta André Wilson, não se deve desistir de abrir uma empresa no Brasil somente por causa desse cenário desfavorável. “São apenas obstáculos que devem ser considerados e superados pelo empreendedor”, aponta. Ele ainda complementa dizendo que, em hipótese alguma, se deve buscar atalhos, tais como sonegar impostos, contratar “sem carteira” e/ou atuar na informalidade. “O empreendedor brasileiro deve aprender a vencer respeitando as regras do jogo. Nossos poderes são força, liderança, criatividade, inovação, persuasão e resiliência. Vamos usá-los! Somos super-heróis!”.

Empreendedor.com.br

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

7 dicas para cortar custos em tempos de crise


De maneira extrema, a crise afetou 1.783 empresas que pediram falência no Brasil em 2015. Conforme dados do Serasa Experian, isso representa um aumento de 7,3% em relação aos 1.661 pedidos feitos em 2014. Dos 1.783 requerimentos de falência efetuados em 2015, 1338 foram de micro e pequenas e médias empresas e 448 de grandes.

Para o especialista em redução de custos, Fernando Macedo, da consultoria ERA – Expense Reduction Analysts, a solução para a recessão está no corte de gastos das empresas, com ações simples, mas análise minuciosa de contratos e custos com fornecedores diversos. “Muitos empresários acreditam que para sair da crise, a solução é o aumento das vendas e, se elas não ocorrem, eles não veem alternativas e acabam recorrendo às recuperações judiciais. Mas todas as reduções de custos podem ser revertidas diretamente em lucro”, explica Macedo.

O especialista adverte para que os empresários não esperem o final do ano ou início do próximo para iniciar medidas que podem ser cruciais na hora de fechar o balanço da empresa. “Estamos próximos dos pagamentos de 13º salários, bônus, férias e demais despesas normais de fim de ano, não é hora de cruzar os braços e esperar o próximo governo para tomar decisões, pode ser tarde demais”, enfatiza.

Fernando Macedo também orienta as empresas a diminuir os custos, mesmo que seja em situações específicas e peculiares de cada negócio, como custos com transporte e logística, cozinha industrial e refeitório para colaboradores, combustível para a frota de automóveis e outros. “Sempre pode haver reduções com um bom planejamento e elas refletem sempre no aumento do lucro”, completa ele.

A seguir, confira sete dicas dos consultor para reduzir custos e aumentar o caixa das empresas:

1- Fornecedores preferidos podem não ter mais os melhores custos

Mas não adianta partir simplesmente para a velha mania de simplesmente fazer 3 novas cotações de preços. Às vezes, o problema pode estar nas pessoas da empresa que estão acostumadas a lidar com os mesmos fornecedores. Faça um rodízio entre as pessoas que costumam cotar preços e desconfie caso haja resistência na mudança, pois talvez exista algo a mais por trás das negociações.

2- Centralize o departamento de compras

É sempre possível reduzir custos com compras cooperadas de todos os departamentos da empresa. As compras picadas sempre saem mais caro.

3- Reutilização da água

Reduzir custos com a conta de água também é possível sem precisar de altos investimentos. Além de contribuir para não faltar, os custos podem ter grande redução, com sistemas de reuso e captação de água.

4- Energia mais barata

Inicialmente é preciso fazer um investimento para a instalação de sensores de presença e células fotoelétricas que liberarão energia somente se alguém estiver naquele ambiente. Mas, a longo prazo, a economia com a conta de luz é altamente significativa.

5- Limpeza

Nem sempre a contratação terceirizada da limpeza da empresa é um bom negócio. Existem fornecedores que fazem uma melhor adequação das necessidades de horários, turnos e pessoal que acabam fazendo uma enorme diferença.

6- Telecomunicações

Sabe aqueles pacotes promocionais, que incluem planos de minutos, com internet e outros benefícios? Nem sempre eles são os mais econômicos dependendo da necessidade da empresa. Segundo o especialista, esta é a questão mais difícil de adequar numa empresa. Muitas vezes, os diretores têm um plano melhor, mas são os vendedores que gastam mais em telefonia e possuem planos inferiores.

7- Cafezinho

Não é porque é considerado um item de baixo custo, que o cafezinho diário das empresas não tenha que ser reavaliado. Compras de materiais descartáveis para o café, ao longo do ano, podem pesar no orçamento se não houver um planejamento com fornecedores para cada departamento. Há soluções práticas e simples, como a compra cooperada de outros itens de materiais de escritório, por exemplo.

empreendedor.com.br

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Taxa de empreendedorismo é a maior dos últimos 14 anos


De cada dez brasileiros adultos, quatro já possuem ou estão envolvidos com a criação de uma empresa. É o que revela a nova pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM) 2015, patrocinada pelo Sebrae no Brasil. No ano passado, a taxa de empreendedorismo no país foi de 39,3%, o maior índice dos últimos 14 anos e quase o dobro do registrado em 2002, quando a taxa era de 20,9%.

O presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, destaca que o empreendedorismo é uma alternativa dos brasileiros para contornar as dificuldades que a economia vem passando. Para ele, é necessário promover ações que reduzam a burocracia, simplifiquem a legislação, facilitem o crédito e incentivem a educação empreendedora.

“Precisamos facilitar a vida de quem empreende ou quer empreender. Quanto mais crédito e menos tempo o empresário perde com entraves burocráticos, mais ele pode se dedicar ao seu negócio, o que gera mais emprego e renda para os brasileiros”, diz Afif. Quando comparada internacionalmente, a taxa de empreendedorismo brasileira é superior a dos Estados Unidos, México, Alemanha e dos países que compõem o Brics.

A pesquisa também revela que 56% dos empreendedores que estão criando ou já abriram uma empresa identificaram uma oportunidade. Esse número sofreu uma queda em relação aos últimos anos e voltou ao mesmo patamar de 2007, quando a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa entrou em vigor. “Com a melhoria do ambiente legal no Brasil, presenciamos um boom no empreendedorismo. O aumento de incentivos influenciou o forte crescimento do empreendedorismo por oportunidade, que pode ter voltado a um patamar mais equilibrado quando comparado com o empreendedorismo por necessidade”, destaca o presidente do Sebrae.

A GEM

A pesquisa GEM é parte do projeto Global Entrepreneurship Monitor, iniciado em 1999 com uma parceria entre a London Business School e o Babson College, abrangendo dez países no primeiro ano. Desde então, quase cem países se associaram ao projeto, que constitui o maior estudo em andamento sobre o empreendedorismo no mundo. No Brasil, a pesquisa foi realizada entre os meses de setembro e novembro de 2015 e entrevistou duas mil pessoas entre 18 e 64 anos de todas as regiões do país, e 74 especialistas em empreendedorismo.

http://empreendedor.com.br/

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Dicas para você vencer o medo de montar um negócio de sucesso

Atire a primeira pedra quem nunca teve vontade de montar um negócio. Seja numa situação de desemprego, seja pela vontade de ganhar autonomia, todo mundo já foi cutucado pelo desejo de se tornar o próprio patrão. Mas a grande questão é: quantos desistem de colocar o seu sonho em prática? A maioria dos "aspirantes" a empresários, com certeza, joga a toalha antes mesmo de dar o primeiro passo. A razão está no medo. As pessoas têm pavor de apostar seu capital na montagem de um negócio e acabar perdendo investimentos que muitas vezes demoraram anos para serem acumulados.

Marcos Hashimoto, coordenador do Centro de Empreendedorismo do Insper, diz que o Brasil tem muitas oportunidades, mas os empreendedores não estão bem preparados para aproveitá-las. E acabam sucumbindo. Um exemplo é que cerca de 27% das micro e pequenas empresas paulistas fecham as portas no primeiro ano de existência. Além dos ventos muitas vezes desfavoráveis que afetam a economia brasileira, a razão para o fracasso está na falta de planejamento. Com os pés no chão, a chance de vencer a insegurança e ser bem-sucedido aumenta muito.

Os que alcançam o sucesso são aqueles que corretamente identificam as oportunidades e tiram bom proveito delas. E que não se intimidam. "Acima de tudo, é importante ter perseverança, determinação e não se deixar levar pelas circunstâncias agressivas, que muitas vezes ameaçam a construção de um negócio. É fundamental levantar-se rapidamente das quedas", afirma Hashimoto.

SAIBA MAIS
Apesar de todos os empecilhos, o número de pessoas que se aventuram em busca de seus ideais é grande no Brasil. Não é à toa que o país está sempre em lugar de destaque quando se fala em empreendedorismo. Paulo Veras, ex-diretor geral do Instituto Endeavor, diz que o perfil do brasileiro é marcado por ousadia. "O brasileiro se sente mais confortável em lidar com o risco do que outros povos".

O medo que envolve montar um negócio estará sempre presente. Ele é até saudável, desde que não imobilize. O livro Como Fazer uma Empresa Dar Certo em um País Incerto, editado pelo Instituto Endeavor, descreve a importância do medo: "(...) O medo de não dar certo é absolutamente essencial, pois serve para que o empreendedor conheça seus limites e calcule o tamanho de seus riscos".

Se você se inclui no universo de candidatos a empreendedores que têm vontade de montar um negócio, dê seu primeiro passo e boa sorte!

Por Júlia Zullig (Pequenas Empresas & Grandes Negócios)

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Melhores opções de negócios em 2016

Confira nesta matéria quais são as melhores opções de negócios em 2016 e quais os segmentos que deverão apresentar uma boa taxa de crescimento. Se você ainda está em dúvida sobre que tipo de negócio montar em 2016, veja nossas sugestões.

Fizemos um levantamento das melhores opções de negócios em 2016 e elaboramos uma lista de sugestões de negócios que você pode montar com maior potencial de crescimento nesse ano que se inicia.
É consenso que este ano será um ano difícil, mas não é por isso que você deve adiar seus planos de montar um negócio próprio e conquistar sua independência.
A economia pode até desacelerar um pouco, mas não vai parar e nem o mundo vai acabar. As pessoas vão continuar comprando e oportunidades de negócios continuarão surgindo.
Confira a nossa lista das melhores opções de negócios em 2016 e escolha a área com a qual você tem mais afinidade e acredita que tenha mais chances de crescer. Depois disso, é só arregaçar as mangas, planejar seu negócio e colocar a mão na massa! Desde já lhe desejamos muito sucesso!

Bares e Lanchonetes

O segmento de bares e restaurantes é um dos que mais cresce no Brasil, e mesmo diante de uma perspectiva de crescimento menor em 2016, esse é o tipo de negócio que, quando bem montado, não tem erro.
Você deve se preocupar com dois pontos que acreditamos serem fundamentais. O primeiro, é escolher um bom ponto comercial para a instalação do negócio, o outro é criar um diferencial que o torne único, e não apenas mais uma lanchonete ou barzinho no meio de muitos outros.
 Leia mais detalhes no artigo Como Montar Uma Lanchonete

Salão de Beleza

O segmento de beleza é outro que não para de crescer nos últimos anos. Com o aumento da renda dos brasileiros, principalmente das brasileiras, as mulheres passaram a gastar mais com seus cuidados pessoais, alavancando o setor.
É um setor que não poderia ficar fora da nossa lista de melhores opções de negócios em 2016, inclusive porque é consenso entre os especialistas do mercado, que ainda tem muito espaço para crescer.
 Leia mais detalhes no artigo Como Montar Um Salão de Beleza

Salão de Manicure

Outra boa opção de negócio em 2016 são os salões de manicure que seguem no rastro de sucesso dos salões de beleza. Como dissemos anteriormente, o segmento de cuidados pessoais está muito aquecido nos últimos anos e ainda tem chão para crescer.
O caminho para o sucesso na montagem de um salão de manicure é a diferenciação através de um atendimento personalizado e serviços diferenciados. Neste segmento especificamente, você também encontra a opção de franquias de esmaltarias.
 Leia mais detalhes no artigo Como Montar Um Salão de Manicure

Loja de produtos orgânicos

Existe uma tendência mundial em termos das pessoas buscarem uma alimentação mais saudável e natural, e neste cenário os produtos orgânicos se destacam, por oferecer exatamente uma resposta para este desejo.
No Brasil o segmento de produtos naturais, e em especial os alimentos orgânicos, vem conquistando cada vez mais espaço entre os consumidores, chegando até mesmo a atrair a atenção de grandes redes de supermercados.
 Leia mais detalhes no artigo Como Montar Uma Loja de Produtos Orgânicos

Food Trucks

A onda dos Food Trucks chegou para ficar. Começou em São Paulo, onde os Food Trucks já são uma atração a parte e agora diversas cidades pelo Brasil já estão criando legislação específica para regulamentar a venda de comida em caminhões e pequenos utilitários estacionados nas ruas.
Por ser um negócio que ainda está começando no Brasil, e que por isso mesmo tem ainda muito espaço para crescer, os Food Trucks não poderiam ficar de fora da nossa lista de melhores opções de negócios em 2016. Verifique se a sua cidade já possui legislação para eles antes de qualquer iniciativa.
 Leia mais detalhes no artigo Como Montar Um Food Truck

Loja Virtual

O e-commerce é um segmento que vem apresentando taxas de crescimento em torno de 25% nos últimos anos, segundo o relatório Webshoppers da consultoria e-Bit. É sem sombra de dúvidas um dos melhores negócios do momento, desde que seja feito de forma profissional e planejada.
Nossa dica neste segmento é optar por nichos de mercado, onde a competição é menor, e criar um diferencial competitivo através de um bom atendimento e preços que lhe proporcionem uma margem de lucro razoável
 Leia mais detalhes no artigo Como Montar Uma Pequena Loja Virtual

Agência de Viagens Online

Outro destaque da nossa lista das melhores opções de negócios em 2016 são as agências de viagens online. O crescimento desse tipo de negócio no Brasil tem sido muito grande nos últimos tempos, principalmente para agências que oferecem pacotes personalizados.
Para quem está interessado em ganhar dinheiro na Internet, essa é uma opção de negócio que pode ser montado com um investimento inicial muito pequeno e está inserida em um mercado em franca expansão, pois os brasileiros nunca viajaram tanto.
 Leia mais detalhes no artigo Como Montar Uma Agência de Viagens Online

Franquias em Casa

Outra boa opção para ganhar dinheiro em 2016 são as franquias home based, um tipo de franquia que você pode montar em sua própria casa, e que por isso, tem um investimento inicial muito menor do que outras opções de franchising.
Segundo informações da Associação Brasileira do Franchisisng – ABF, este é o segmento que vem apresentando as maiores taxas de crescimento nos últimos tempos.
 Leia mais detalhes no artigo Franquias Para Trabalhar em Casa

Franquias Virtuais

Ainda no segmento de franquias, não poderíamos deixar de incluir em nossa lista de melhores opções de negócios em 2016 as franquias virtuais, setor que vem ganhando cada vez mais espaço entre os novos empreendedores, principalmente entre aqueles com um bom conhecimento sobre o funcionamento da Internet.
Da nossa lista de negócios promissores, este é um que não exige um alto investimento inicial, podendo inclusive em alguns casos, ser desenvolvido a partir de um home office, e em alguns casos nas horas vagas ou finais de semana.
 Leia mais detalhes no artigo Franquias Virtuais

Escola de Idiomas

As franquias de idiomas fazem parte da nossa lista de melhores franquias para se investir em 2016, pois é um mercado em crescimento em função da exigência cada vez maior do mercado de trabalho, pelo domínio de uma segunda ou terceira língua.
São diversas as opções disponíveis e o investimento não chega a ser muito grande. O importante é se associar a uma marca forte e que ofereça um bom suporte aos franqueados.
 Leia mais detalhes no artigo Franquias de Escolas de Idiomas

Franquias de Consertos e Reparos

Entre as diversas ideias de negócios no segmento de franquias de nosso site, essa é uma que vem atraindo a atenção de diversos empreendedores, principalmente por ser um negócio que resolve uma deficiência crônica de mão de obra qualificada para reparos domésticos em nosso país.
Foi um segmento que começou tímido, mas que ganhou uma força incrível nos últimos anos. Mais uma vez, o cuidado que você deve ter é pesquisar sobre a franquia, principalmente junto a outros franqueados, para saber sobre o suporte oferecido ao negócio.
 Leia mais detalhes no artigo Franquia Dr. Resolve
Agora que você já tem uma lista completa das melhores opções de negócios em 2016, é apenas uma questão de escolher aquele que mais você se identifica e partir para cima dele. Mantenha-se atualizado sobre outras boas opções de negócios assinando nosso Boletim Informativo.

Empreendedores web

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

10 Dicas para ser um Empreendedor


  Luiz Marins

Nunca como hoje, as empresas precisaram de verdadeiros “empreendedores”. Cada funcionário deve ter a atitude e comportamentos de “dono do negócio” e as empresas de sucesso são aquelas que tem em seus quadros verdadeiros “empreendedores”.
Até mesmo as universidades vêm discutindo como formar empreendedores em todas as áreas do conhecimento. Isso se deve ao fato de que mesmo como pesquisador, professor, cientista, se a pessoa não tiver espírito empreendedor dificilmente vencerá nos dias de hoje.
Com as empresas enxugando seus quadros, terceirizando seus serviços, o profissional moderno deve ter igualmente uma perspectiva de ser auto-empregado e portanto ser a cada dia mais empreendedor de suas próprias capacidades.
Uma das coisas que mais me perguntam nos programas de televisão ou durante cursos e atividades de consultoria é quais as reais características de um empreendedor e como formar ou transformar alguém em empreendedor.

Quais as principais características de um "empreendedor"? Aqui vão elas:

  1. Boas idéias são comuns a muitas pessoas. A diferença está naqueles que conseguem fazer as idéias transformarem-se em realidade, isto é, implementar as idéias. A maioria das pessoas fica apenas na "boa ideia" e não passa para a ação. O empreendedor passa do pensamento à ação e faz as coisas acontecerem;
  2. Todo empreendedor tem uma verdadeira paixão por aquilo que faz. Paixão faz a diferença. Entusiasmo e Paixão são as principais características de um empreendedor!
  3. O empreendedor é aquele que consegue escolher entre várias alternativas e não fica pensando no que deixou para trás. Sabe ter foco e fica focado no que quer;
  4. O empreendedor tem profundo conhecimento daquilo que quer e daquilo que faz e se esforça continuadamente para aumentar esse conhecimento sob todas as formas possíveis;
  5. O empreendedor tem uma tenacidade  incrível. Ele não desiste!
  6. O empreendedor acredita na sua própria capacidade. Tem alto grau de auto-confiança;
  7. O empreendedor não tem fracassos. Ele vê os "fracassos" como oportunidades de aprendizagem e segue em frente;
  8. O empreendedor faz uso de sua imaginação. Ele imagina-se sempre vencedor;
  9. O empreendedor tem sempre uma visão de vários cenários pela frente. Tem, na cabeça,  várias alternativas para vencer;
  10. O empreendedor nunca se acha uma "vítima". Ele não fica parado, reclamando das coisas e dos acontecimentos. Ele age para modificar a realidade!
          Pense nisso. Você tem estas características? Como é o seu pessoal? Você já pensou em criar programas para desenvolver no seu pessoal o necessário espírito empreendedor para enfrentar os desafios deste final de século?

Guia RH