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terça-feira, 8 de março de 2016

Brasil ganha primeira usina solar flutuante em hidrelétricas do mundo



O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, lança, hoje, a primeira usina solar flutuante do mundo em um reservatório de hidrelétrica no Brasil. O empreendimento terá capacidade de geração de 5 megawatts  (MW) e será construído pela Sunlution, empresa brasileira de geração solar e hibrida e geração em usinas solares de médio e grande porte, em parceria com a fabricante de equipamentos WEG, no reservatório da Eletronorte de Balbina, no Amazonas.

Trata-se do programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Eletronorte para captação de projeto de geração complementar de energia solar de 5 megawatts (MW). O escopo do projeto incluí o fornecimento pela Sunlution de flutuadores com placas fotovoltaicas para o reservatório de Balbina e estudos da otimização da operação de duas fontes de energia (Hidrelétrica e Solar) utilizando a mesma infraestrutura.

Os participantes do projeto foram definidos em chamada pública, que resultou na escolha do grupo formado por  Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da UFPE (FADE) e Fundação de Apoio Rio Solimões (UNISOL), além das empresas WEG e  Sunlution.

A construção da usina tem um período total de 36 meses e está dividida em duas etapas, com a instalação de 1 MW ainda em 2016 e os 4 MW restantes, instalados nos últimos 12 meses. O contrato foi assinado pela Sunlution no dia 15 de dezembro de 2015 durante lançamento do Programa de Desenvolvimento da Geração Distribuída de energia Elétrica (ProGD) do Ministério das Minas e Energia (MME).

Para participar do projeto, a Sunlution se uniu a Ciel et Terre International, fabricante francesa dos flutuadores solares, e criou a joint venture Ciel et Terre Brasil. A proposta, segundo o diretor da Sunlution, Orestes Gonçalves, é participar dos leilões anunciados de geração solar.

“A ideia é aproveitar a infraestrutura existentes nas instalações hidrelétricas para produzir energia com geração solar” ressalta Gonçalves. “Como a estrutura está toda pronta, não há necessidade de se investir em transmissão ou em subestação, como acontece em muitos projetos eólicos, por exemplo”, conclui.

Estudos feitos pelo governo indicam que há um potencial de mais de 15 mil MW nos reservatórios das hidrelétricas brasileiras no curto prazo. A Ciel et Terre Brasil deve inaugurar sua operação fabril no País para produção local dos flutuadores.

empreendedor.com.br

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

SALt: lâmpada revolucionária funciona só com água do mar

Aisa Mijeno é um arquiteto e cientista filipino que inventou uma lâmpada que pode revolucionar a maneira como lidamos com energia: ela funciona com "apenas" um copo de água salgada.Batizada de SALt (Sustainable Alternative Lightning), você já imaginou a revolução sustentável que essa invenção pode gerar?
A ideia por trás da SALt, segundo Mijeno, veio após uma temporada com os locais da tribo Butbut, em Kalinga, uma província nas Filipinas. No caso, os nativos não tinham qualquer acesso a eletricidade.
"Ela foi construída por meio de compostos químicos, catalisadores e ligas de metal que, quando colocadas submersas em eletrólitos, vão gerar eletricidade", comentou o inventor. Contudo, como a lâmpada funciona a partir do princípio científico da célula galvânica, ela não faz uso de soluções tóxicas. Um líquido salino já resolve o problema.
Mais barata do que querosene ou lâmpadas elétricas, a SALt pode ser uma revolução para lugares remotos. Ainda, pode ser uma revolução para cidades inteiras que buscam atitudes mais sustentáveis. "Não é só um produto, é um movimento social", adicionou Mijeno.
De acordo com o OddityCentral, a lâmpada ainda não está sendo produzida em larga escala. Porém, Mijeno vem recebendo prêmios e reconhecimentos internacionais, sendo citado até pelo presidente dos EUA, Barack Obama, por causa do "pensamento esplêndido" ao desenvolver a tecnologia.
O inventor acredita que uma lâmpada SALt de US$ 20 pode gerar 90 lúmens — a manutenção é uma troca de ânodo por US$ 3 a cada seis meses. A invenção ainda vai contar com uma porta USB para carregar gadgets.
"Nós vamos oferecer uma opção de luz que é mais barata, mais segura, mais sustentável e que não causa danos ao ambiente. Tudo isso por meio de uma solução salina, ou água do mar, que vai ser a catalisadora de eletricidade", finalizou Aisa Mijeno.
Fonte: Fatos Desconhecidos.