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quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

10 Motivos para não fazer a barba


Se você andou reparando por aí, já faz um tempo que os homens têm adotado o rosto mais peludo. Apesar de algumas marcas de aparelhos de barbear acharem o contrário, o visual barbudo ganhou adeptos. Não é a toa que o estilo atrai famosos, como Ben Affleck, George Clooney e Hugh Jackman.

Estou longe de querer impor uma ditadura da beleza, tanto que cheguei a fazer uma crítica por aqui em defesa do direito a ser barbudo e contra algumas propagandas que tentam impor o rosto liso como o padrão.

Se você quer optar pelo rosto menos lavado e lisinho e ainda não encontrou motivos para não fazer a barba, veja 10 deles:

1. HOMENS COM BARBA SÃO MAIS SEXY


Pesquisa da Universidade de Nova Gales do Sul, na Austrália, mostrou a centenas de mulheres heterossexuais 10 fotos de diferentes estágios de crescimento de barba e pediram para pontuarem as fotos por atração, masculinidade, saúde e potencial para parentalidade. Os homens que não faziam barba há dez dias foram os mais populares entre mulheres pesquisadas. Homens com pouca barba por fazer há uns cinco dias foram considerados menos atraentes.

2. BARBA PROTEGE CONTRA O SOL

Segundo um estudo recente da Universidade de Southern Queensland (Austrália), os pesquisadores descobriram que as partes do rosto cobertas por barbas e bigodes, em média, têm um terço a menos de exposição aos raios UV prejudiciais. O estudo foi conduzido no sol do deserto australiano com manequins com e sem barba (barbas de 3,8 e 8,8 centímetros). Os resultados mostraram que as barbas pareciam oferecer 90 a 95% de proteção contra o sol, dependendo do comprimento do pelo.

3. BARBA TE DEIXA MAIS RESPEITÁVEL

A quem você prefere se assemelhar, a Ken ou ao Falcon? Com cara lavada, você pode passar a impressão de mais um moleque e não ser levado muito a sério por isso. Já uma barba vai transmitir um respeito maior e deixar você com uma cara mais experiente.

4. BARBA ECONOMIZA SEU TEMPO

Você calculou quanto tempo perde fazendo a barba? Considerando 10 minutos diários, em um ano, você gasta 60 horas, ou 2 dias e meio, com o aparelho de barbear na mão. Reduza para uma vez por semana e serão somente 8 horas, quase um oitavo desse tempo. O resto dele você pode gastar com games e cerveja.

5. BARBA SUAVIZA A PELE

Ter uma barba significa não se cortar nem irritar a pele com uma lâmina de barbear. “Raspar é geralmente a principal causa de infecções bacterianas na área da barba”, explica o Dr. Martin Wade, dermatologista em Londres (Inglaterra). Com a barba, os homens também poderiam se livrar de pelos encravados e infecções na pele.

6. BARBA DESACELERA O ENVELHECIMENTO

O pelo facial pode ajudar a manter a pele jovem e em boas condições. Isso porque ele impede que a água deixe a pele, mantendo-a hidratada e protegendo-a do vento, que a resseca e perturba sua barreira protetora, de acordo com o dermatologista Dr. Nick Lowe. “Além disso, se você passar hidratante, a barba ou o bigode vão ajudá-lo a ficar muito mais tempo na pele do que em um rosto exposto ou raspado”, explica o doutor.

7. BARBA ALIVIA A ASMA

Homens com asma desencadeada por pólen e poeira deveriam crescer pelos faciais para reduzir os sintomas. Bigodes que atingem a área nasal podem parar ou impedir que alérgenos entrem no nariz e sejam inalados pelos pulmões, de acordo com a especialista médica em pelo Carol Walker, do Birmingham Trichology Centre (Inglaterra).

8. BARBA AJUDA COM RESFRIADOS E TOSSES

Barbas espessas que crescem sob o queixo e o pescoço aumentam a temperatura do corpo e podem ajudar a combater um resfriado. “Pelo é um isolante que mantém o pescoço quente. Barba espessa bloqueia o ar frio e eleva a temperatura do pescoço, se tornando um bônus quando você está resfriado”, explica Carol Walker. Quando você tem uma dor de garganta, por exemplo, o corpo aumenta sua temperatura (febre) para matar o vírus. Quanto mais quente você se mantém e mais fluidos você toma, melhor equipado fica para combatê-la.

9. CRIE UM ESTILO PRÓPRIO E MUDE QUANDO QUISER

De cara lisa você tem apenas um estilo. Agora se usar a barba, pode optar por vários: barba cheia, por fazer, bigode, barbicha, cavanhaque, barba longa, entre outras infinidades.

10. PORQUE ELAS GOSTAM E APROVAM O VISUAL BARBADO

A barba caiu tanto no gosto da mulherada que as próprias criaram campanhas femininas que clamam por pelos faciais masculinos também. A página do facebook “Faça amor, não faça a barba” e o tumblr Beard Pornography, são alguns exemplos. A foto da campanha do Acidez Feminina define muito bem a visão delas sobre o assunto.




Manual do Homem Moderno

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Novo estudo mostra que o tempo pode ir para qualquer direção – inclusive para trás


A compreensão do que realmente é o tempo é uma das grandes questões em aberto da física, e tem intrigado os filósofos ao longo da história. O que ele é? Por que ele parece ter uma direção? O conceito que o define é a “flecha do tempo”, o qual é usado para indicar que o tempo é assimétrico – embora a maioria das leis do universo sejam perfeitamente simétricas.

Uma possível explicação para isso foi recentemente apresentada. O físico Sean Carroll, do Instituto de Tecnologia da Califórnia (CalTech), e o cosmólogo Alan Guth, do Instituto de Tecnologia de Massashussets (MIT), ambos nos EUA, criaram uma simulação que mostra que as setas podem surgir naturalmente de um sistema perfeitamente simétrico de equações.

A seta do tempo vem da observação de que o tempo de fato parece passar por nós e que a sua direção é consistente com o aumento da entropia do universo. A entropia é a medida da desordem do mundo; um ovo intacto tem menos entropia do que um quebrado, e se vemos um ovo quebrado, sabemos que ele costumava ser inteiro. A nossa experiência nos diz que os ovos quebrados não ficam inteiros de volta, que os cubos de gelo derretem, e que arrumar um quarto requer muito mais energia do que deixá-lo bagunçado.

Para qualquer lado

A obra de Carroll e Guth ainda é inédita, mas eles a discutem em profundidade na revista científica New Scientist. Sua simulação inclui um grande número de partículas que interagem sob a gravidade e que estão se movendo em direções aleatórias. Algumas partículas juntam-se naturalmente em um grupo, uma área de baixa entropia e, em seguida, se separam e expandem em um sentido de tempo específico. Surpreendentemente espelhando todo o sistema, a entropia ainda aumenta, o que demonstra que ambas as direções de tempo são uma solução viável.

Esta não é a primeira vez que algo assim tenha sido proposto. Em 2014, um grupo internacional de físicos desenvolveu um modelo simples que mostra que você pode ter leis simétricas da física e uma única flecha “aparente”. Seus resultados foram publicados na revista Physical Review Letters. Eles observaram que existe uma flecha do tempo, mas apenas do ponto de vista das partículas no sistema – para um observador externo, não havia nenhuma orientação especial.

O que os cientistas anunciaram vai ser definitivamente muito debatido assim que a pesquisa for publicada. O modelo oferece ideias intrigantes, mas não nos leva mais perto de responder o que é o tempo; se faz alguma coisa, ele aumenta as perguntas que temos sobre a sua natureza e complexidade. Nesta situação, é sempre bom lembrar da interpretação do escritor Douglas Adams: “O tempo é uma ilusão, o horário de almoço é uma ilusão em dobro”. [I Fucking Love Science]
Hypescience

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

5 histórias que muitos assumem estar na Bíblia, mas não estão


Considerando o fato de que a Bíblia cristã é o livro mais popular da história da humanidade, é surpreendente o quão pouco as pessoas sabem sobre o que realmente está escrito nele.
Claro, é um texto complicado que foi compilado e traduzido para diferentes línguas ao longo de milhares de anos, de forma que sua interpretação às vezes é confusa. No entanto, um monte de histórias e personagens que todo mundo associa com a Bíblia não são exatamente verdadeiras. Elas foram distorcidas ou construídas pela cultura popular, ao invés de se basearem no verdadeiro conteúdo da obra. Como:

5. Sodoma e Gomorra foram destruídas por causa da homossexualidade de seus moradores

historias distorcidas biblia 5

Se você perguntar a alguém para apontar uma parte da Bíblia onde Deus condena especificamente a homossexualidade, provavelmente a resposta será Gênesis 19, a história de Sodoma e Gomorra.
A história popular é que Deus destruiu essas duas cidades devido à homossexualidade desenfreada (é inclusive daí que vem a palavra “sodomia” como a conhecemos hoje), enviando dois anjos para extrair de lá apenas Ló, o único cidadão não gay, e sua família antes da ira descer na região.
O problema é que não há absolutamente nenhuma referência na Bíblia sobre qualquer pessoa em Sodoma ser gay. Mesmo que houvesse, essa nunca foi a razão para a ira de Deus. Se qualquer coisa, o maior pecado do povo de Sodoma foi que eles realmente odiavam gente de fora.
Na história, Deus envia dois anjos em forma humana para Sodoma para visitar a casa de Ló e informá-lo de que ele devia fazer as malas porque alguma coisa séria, estilo Antigo Testamento, estava programada para acontecer ali no dia seguinte. Isso porque o povo de Sodoma era “mau” e os seus pecados eram “graves” – nada mais específico do que isso. Mas quando os vizinhos de Ló viram que ele tinha visitantes de fora da cidade, reuniram suas tochas e foram mostrar aos estrangeiros sua incrível hospitalidade (eles faziam isso, aparentemente, batendo e estuprando).
É verdade que a turma de linchadores de Sodoma fez uma ameaça clara de estupro contra os visitantes (masculinos) de Ló. A citação da Bíblia, versão autorizada de King James em português, é: “Traze-os aqui fora para que tenhamos relações sexuais com eles!”. Em inglês, não é bem assim. Seria algo como “Traze-os aqui fora para que possamos conhecê-los”, muito embora, em discurso bíblico, “conhecer” alguém não significasse exatamente tomar um cafezinho juntos.
Muitos interpretam isso como evidência de quão louco o pessoal de Sodoma era por sexo gay. Só que fazer uma ameaça de estupro não torna uma pessoa gay. Na verdade, a torna um idiota violento (as prisões que o digam). Sem contar que essa linha é a única referência a qualquer tipo de atividade sexual em toda a história. Quando a Bíblia esclarece mais tarde o que Sodoma tinha feito para irritar Deus, o que é dito é que as pessoas de lá eram preguiçosas, arrogantes e pouco caridosas.

4. Os sete pecados capitais

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Você provavelmente sabe quais são os “sete pecados capitais” por causa do filme Se7en, mesmo se nunca pôs os pés em uma igreja. Estes são supostamente os sete piores pecados que você pode cometer: gula, orgulho, luxúria, avareza, ira, preguiça e inveja.
Se você está folheando a Bíblia procurando por eles, esqueça. Eles não estão lá. Se alguém tivesse dito isso para o personagem de Kevin Spacey no início, ele teria economizado meses de trabalho.
Os sete pecados são muito amplos, englobando praticamente qualquer tipo de delito que você possa pensar. De fato, esse é exatamente o ponto – os sete pecados capitais não são uma lista de regras tiradas da Bíblia, como os Dez Mandamentos. Eles foram formulados pela Igreja Medieval como uma maneira fácil de classificar todos os pecados.
Ao invés de um guia ditado por Deus, eles eram mais como uma espécie de “compilação” feita para tornar as 10 bilhões de regras da Bíblia um pouco mais digeríveis para o público em geral, já que quase ninguém tinha uma cópia real do livro (aquela coisa dos livros não serem impressos e precisarem ser copiados a mão era realmente um problema na época).
Então, os pecados capitais foram ditados pela primeira vez no século VI pelo Papa Gregório I, cuja intenção era chegar a uma pequena lista de elementos básicos de coisas que geravam a ira de Deus. Logo, esses pecados fizeram a transição da mitologia obscura para cânone da Bíblia quando Dante escreveu seu poema épico “A Divina Comédia”, mais conhecido por seu popular capítulo “Inferno”. Ele é dividido em sete círculos com base nos sete pecados mortais. Esses sete círculos, é claro, também estão longe de serem encontrados na Bíblia.
3. Purgatório
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Purgatório é supostamente o lugar para onde você vai se não é mau o suficiente para merecer o inferno, mas também não é santo o suficiente para ganhar uma cabaninha no céu. É como uma espécie de saguão de aeroporto em seu caminho para a salvação – se Deus não está bastante confiante de que você está carregando uma bomba cheia de pecado na sua mala, então você precisa passar pelo raio-X da justiça antes de embarcar para a felicidade eterna.
Na realidade, o purgatório não é algo que a Bíblia descreve literalmente; é mais algo que a doutrina católica sugere que deve existir a fim de resolver o problema de onde as pessoas vão depois que morrem, caso não tenham cumprido os requisitos de entrada no céu ou inferno.
Segundo a doutrina católica oficial, a existência do purgatório foi decidida durante o Concílio de Florença em 1431, porque a Bíblia não especifica seus termos de forma suficientemente clara (tipo, algumas pessoas decidiram que Deus não ficaria chateado se eles inventassem alguns detalhes para serem acrescentados no mundo que Ele criou).
Mas os teólogos logo descobriram um outro problema com a escritura: para onde os bebês vão quando morrem antes de terem a chance de ser batizados? E o que acontece com os justos que viveram e morreram antes de Jesus nascer?
Deus não seria tão cruel de mandá-los direto para o inferno, certo? Logo, vem o conceito de limbo, que, distinto do purgatório, é como uma cela temporária para as almas daqueles que mereciam ir para o céu, mas morreram antes da crucificação de Jesus ou eram demasiado ignorantes (por exemplo, bebês) para perceber que nasceram no pecado.
E dado que os conceitos de purgatório e limbo foram inventados depois que a Bíblia foi escrita, nunca entraram no discurso popular até Dante escrever sobre eles. É, parece que a galera gosta mais de espalhar a palavra de Dante que de Jesus.

2. A prostituta Maria Madalena

Appearance of Christ to Mary Magdalene

Maria Madalena é uma das personagens femininas mais famosas da Bíblia. O que a maioria das pessoas pensa é que ela foi discípula de Jesus (ofuscada por 12 caras muito mais famosos), que foi uma prostituta a quem Jesus perdoou, e que depois passou a segui-lo, lavando seus pés e se redimindo de uma vida de pecado. Alguns especulam que ela era a favorita de Cristo, levando a teorias da conspiração sobre a igreja ter encobrido o fato de que eles se casaram.
A realidade, no entanto, é que a Bíblia não fala quase nada sobre ela. Claro, Maria Madalena aparece nos Evangelhos como uma discípula de Jesus, mas é basicamente só isso. Ela não era uma prostituta e não era a única mulher em sua comitiva – outras mencionadas são Joana, mulher de Cuza e alguém chamada Susana.
Basicamente, os mitos que cercam a vida de Madalena surgiram quando as pessoas começaram a confundi-la com outras pessoas, por conta do fato de que há demasiadas mulheres na Bíblia chamadas Maria. Na verdade, existem dois outros personagens que foram consideradas “Maria Madalena” apenas por compartilhar o que foi provavelmente o nome mais popular da era – Maria de Betânia, irmã de Lázaro, que cozinhou um jantar para Jesus porque parecia a coisa certa a fazer depois que ele ressuscitou seu irmão, e uma mulher “que viveu uma vida de pecado”, que pode ou não ter sido chamada Maria também.
Ambas essas outras Marias cumprimentam Jesus jogando perfume em seus pés e limpando-o com seus cabelos, o que aparentemente era apenas uma coisa normal na época (ninguém na história parece pensar que isso é estranho). Mas a Igreja Católica medieval presumivelmente decidiu que tinha muitos personagens na Bíblia e que as pessoas iriam confundir todas essas Marias, lançando um decreto oficial que todas as três mulheres eram a mesma pessoa.
A igreja voltou atrás dessa alegação em 1969, mas como a maioria das pessoas não acompanha as minúcias do dogma católico, o mito é que Maria Madalena é a única tal “mulher pecadora” que limpou os pés de Jesus com seus cabelos. Aliás, a Bíblia não especifica que seu “pecado” significa que ela era uma prostituta. No entanto, as pessoas imediatamente terem assumido isso diz muito sobre a nossa sociedade.

1. Satanás provavelmente não é uma pessoa só

historias distorcidas biblia 1

Esse é um tópico de muita controvérsia – segundo a tradição cristã tradicional, Satanás foi um dos primeiros anjos e originalmente um dos favoritos de Deus, até que se rebelou e foi expulso para a Terra, onde se tornou o príncipe das trevas e o principal antagonista do bem. Mesmo que você não seja muito religioso, provavelmente supõe que esse cara tem um papel significativo na Bíblia.
Não é bem assim. Primeiro de tudo, a maioria das referências da Bíblia ao ser que pensamos como Satanás na verdade provavelmente referem-se a entidades completamente diferentes. Não é tudo uma criatura só. Por exemplo, a serpente no Jardim do Éden que convenceu Eva a comer do fruto proibido era provavelmente apenas uma serpente falante ao invés de um demônio que muda de forma, como evidenciado por Deus amaldiçoando-o a rastejar em sua barriga pela eternidade.
Mais tarde, no Antigo Testamento, a palavra “Satanás” é apenas usada para significar “adversário”, da maneira que “anticristo” foi usado para se referir a qualquer um que odiava os cristãos.
O mais estranho de tudo é que, em uma das poucas vezes que Satanás realmente aparece com um papel na Bíblia, ele é descrito como uma espécie de conselheiro de Deus. Na história de Jó, Satanás é um dos muitos anjos que frequentam o tribunal de Deus no reino celestial. Jó é o humano favorito de Deus devido ao seu senso de justiça, mas Satanás sugere que talvez ele não seria tão justo se Deus tirasse sua riqueza e família. Deus decide que Satanás tem um bom argumento e que seu conselho é uma boa ideia, seguindo-o.
Também parece que se referir ao diabo como Lúcifer foi apenas um erro, um simples mal-entendido – o autor de Isaías 14 tirou esse nome de um rei babilônico, comparando-o a descida do planeta Vênus (que se traduz aproximadamente a “brilhante estrela da manhã”). Tradutores posteriores depois decidiram que essa era uma referência a tal da única criatura demoníaca por trás de todo o mal.
Finalmente, o personagem de Satanás como o general em uma grande batalha contra Deus, que aparece no livro do Apocalipse, é uma das únicas vezes em que uma descrição física é feita de tal indivíduo. (Caso você não saiba, as versões do diabo com rabo, chifre, tridente, pele vermelha, são todas invenções da cultura pop). E o que é falado desse Satanás? Que ele é um dragão. Diversas vezes, aliás. Uma delas é a citação: “Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o Diabo e Satanás, e amarrou-o por mil anos” Apocalipse 20:2.
Hypescience

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

SALt: lâmpada revolucionária funciona só com água do mar

Aisa Mijeno é um arquiteto e cientista filipino que inventou uma lâmpada que pode revolucionar a maneira como lidamos com energia: ela funciona com "apenas" um copo de água salgada.Batizada de SALt (Sustainable Alternative Lightning), você já imaginou a revolução sustentável que essa invenção pode gerar?
A ideia por trás da SALt, segundo Mijeno, veio após uma temporada com os locais da tribo Butbut, em Kalinga, uma província nas Filipinas. No caso, os nativos não tinham qualquer acesso a eletricidade.
"Ela foi construída por meio de compostos químicos, catalisadores e ligas de metal que, quando colocadas submersas em eletrólitos, vão gerar eletricidade", comentou o inventor. Contudo, como a lâmpada funciona a partir do princípio científico da célula galvânica, ela não faz uso de soluções tóxicas. Um líquido salino já resolve o problema.
Mais barata do que querosene ou lâmpadas elétricas, a SALt pode ser uma revolução para lugares remotos. Ainda, pode ser uma revolução para cidades inteiras que buscam atitudes mais sustentáveis. "Não é só um produto, é um movimento social", adicionou Mijeno.
De acordo com o OddityCentral, a lâmpada ainda não está sendo produzida em larga escala. Porém, Mijeno vem recebendo prêmios e reconhecimentos internacionais, sendo citado até pelo presidente dos EUA, Barack Obama, por causa do "pensamento esplêndido" ao desenvolver a tecnologia.
O inventor acredita que uma lâmpada SALt de US$ 20 pode gerar 90 lúmens — a manutenção é uma troca de ânodo por US$ 3 a cada seis meses. A invenção ainda vai contar com uma porta USB para carregar gadgets.
"Nós vamos oferecer uma opção de luz que é mais barata, mais segura, mais sustentável e que não causa danos ao ambiente. Tudo isso por meio de uma solução salina, ou água do mar, que vai ser a catalisadora de eletricidade", finalizou Aisa Mijeno.
Fonte: Fatos Desconhecidos.

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

O Mal de Alzheimer foi revertido pela 1ª vez no Canadá



A doença de Alzheimer foi revertida pela primeira vez no Canadá e com sucesso...



...Uma equipe de investigadores canadenses, da Universidade de Toronto, liderada por Andres Lozano, usou uma técnica de estimulação cerebral profunda, diretamente no cérebro de seis pacientes, conseguindo travar a doença.
O estudo vem publicado na «Annals of Neurology».


Em dois destes pacientes, a deterioração da área do cérebro associada à memória não só parou de encolher como voltou a crescer. Nos outros quatro, o processo de deterioração parou por completo.



Nos portadores de Alzheimer, a região do hipocampo é uma das primeiras a encolher. O centro de memória funciona nessa área cerebral, convertendo as memórias de curto prazo em memórias de longo prazo. Sendo assim, a degradação do hipocampo revela alguns dos primeiros sintomas da doença, como a perda de memória e a desorientação.



Imagens cerebrais revelam que o lobo temporal, onde está o hipocampo e o cingulado posterior, usam menos glicose do que o normal, sugerindo que estão desligadas e ambas têm um papel importante na memória.



Para tentar reverter esse quadro degenerativo, Lozano e sua equipa recorreram à estimulação cerebral – enviar impulsos elétricos para o cérebro através de eléctrodos implantados.



O grupo instalou os dispositivos perto do fórnix – um aglomerado de neurónios que enviam sinais para o hipocampo – dos pacientes diagnosticados com Alzheimer há pelo menos um ano. Os investigadores aplicaram pequenos impulsos eléctricos 130 vezes por segundo.




Testes realizados um ano depois mostram que a redução da glicose foi revertida nas seis pessoas. Esta descoberta pode levar a novos caminhos para tratamentos de Alzheimer, uma vez que é a primeira vez que foi revertida.



Os cientistas admitem, no entanto, que a técnica ainda não é conclusiva e que necessita de mais investigação. A equipe vai agora iniciar um novo teste que envolvem 50 pessoas. 


Fonte: Ciência Hoje 


Mal de Alzheimer




Existem vários tipos de demência, em que há decréscimo das capacidades de funcionalidade, comprometimento das funções cognitivas – atenção, percepção, memória, raciocínio, pensamento, linguagem etc. – e da capacidade físico-espacial. 



O Mal ou Doença de Alzheimer é a principal causa de demência que causa problemas de memória, pensamento e comportamento. A doença é responsável por 50% a 80% dos casos de demência no mundo.



O Alzheimer é degenerativo, mais comum após os 65 anos de idade e caracteriza-se pela perda progressiva de células neurais. A médica Sonia Brucki, do Departamento Científico de Neurologia Cognitiva e do Envelhecimento da Academia Brasileira de Neurologia, explica que há um acúmulo anômalo de algumas proteínas no tecido cerebral que provoca a morte dos neurônios. 



“Até agora se acredita que isso seja multifatorial, causado por componente genético, fatores externos (baixa escolaridade, por exemplo), alterações vasculares (hipertensão, diabetes etc.), traumatismos cranianos com perda de consciência, alterações nutricionais e depressão”, enumera. Outros problemas podem causar demências, por exemplo, deficit de vitaminas, doenças da tireoide, alterações renais, portanto doenças que podem ser evitadas.



Atualmente, não existe medicação disponível para evitar esse acúmulo de proteínas, mas há medicamentos que retardam a progressão do Alzheimer. Algumas medicações, fornecidas gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), aumentam uma substância no cérebro que, em menor quantidade, traz alterações na memória. 



Os sintomas geralmente são desenvolvidos lentamente e pioram com o tempo. Alguns pacientes conseguem ter uma redução progressiva da doença, mas outros não conseguem voltar à normalidade. Em casos mais graves, o paciente pode ter apatia, depressão, alucinação e pensamentos delirantes. 



O médico neurologista Fábio Henrique de Gobbi Porto diz que o principal sintoma é a dificuldade de aprender coisas novas. O idoso não consegue se lembrar de fatos recentes como, por exemplo, o dia da semana. Tem também dificuldade para fazer contas. 



Segundo ele, na fase inicial, o paciente pode ser lembrado de informações importantes e ter o suporte da família. Na fase moderada, tem uma dependência maior da família e, às vezes, existe mudança do comportamento. Na fase mais grave, tem dificuldade para realizar funções básicas, como urinar, dificuldade para engolir e até agressividade. A fase mais grave dura, em média, oito anos.




A família precisa ficar atenta a qualquer decréscimo de qualquer capacidade da pessoa, seja memória, dificuldade de realizar tarefas complexas, nomear coisas, problemas de linguagem. “Nem sempre começa com problemas de memória”, alerta Brucki.



Ainda não existe cura para o Mal de Alzheimer, mas alguns estudos testam medicações que poderiam estacionar a doença. De acordo com o neurologista Fábio Henrique de Gobbi Porto, já foi provado cientificamente que a escolaridade, principalmente na fase mais básica, é um fator protetor contra o Alzheimer. 



Além disso, a prática de exercícios físicos e uma dieta saudável previnem a doença. “Algumas teorias dizem que a atividade física aumenta o fluxo sanguíneo no cérebro, aumenta a lavagem (retirada) da proteína do Alzheimer que se acumula no cérebro, além de melhorar o humor e a saúde em geral”, explica



Texto extraído do site: Brasília em Pauta



Assista este filme chamado "Para Sempre Alice" para compreender melhor a doença, e saber como lidar mais adequadamente com os portadores do Mal de Alzheimer.



sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Será que os humanos e os dinossauros poderiam ter coexistido?

Você já se perguntou sobre o que teria acontecido se os dinossauros não tivessem sido extintos há 65 milhões de anos? Será que os humanos teriam surgido na Terra? E mais: será que homens e lagartões teriam “feito amizade”? Segundo Laura Geggel, do portal Live Science, segundo disseram diversos paleontólogos consultados pela equipe do site, para responder essas questões, é necessário entender como os mamíferos assumiram o reinado do planeta.
De acordo com Laura, embora existissem mamíferos na Terra durante o Mesozoico, ou seja, o período em que os dinossauros perambulavam por aqui, esses animais eram pequeninos, mais ou menos do tamanho de um gato doméstico. Quem reinava no mundo eram os lagartões, e eles estavam se saindo muito bem — até que o asteroide acertou o nosso planeta.

Período de reinado

Os dinossauros surgiram na Terra 150 milhões de anos antes do evento que desencadeou o seu desaparecimento, e provavelmente teriam continuado evoluindo se a sua existência não tivesse sido tragicamente interrompida. Se esses animais não tivessem sido extintos, os mamíferos dificilmente teriam tido chances de evoluir e, portanto, é possível que os primatas jamais tivessem existido e, consequentemente, os humanos.
Segundo Laura, os mamíferos surgiram há cerca de 220 milhões de anos durante o Triássico Superior, aproximadamente na mesma época em que os dinossauros apareceram na Terra. Entretanto, os lagartões saíram na frente, se ramificando em milhares de espécies que se espalharam, cresceram e dominaram o planeta.
Enquanto isso, os mamíferos, coitados, ficaram limitados a um segundo plano e, de acordo com as evidências observadas em fósseis, sobreviviam principalmente do consumo de insetos, sementes e, de vez em quando, de algum lagartinho pequeno. Contudo, quando o asteroide colidiu contra a Terra, todos os animais sofreram as consequências, e o resultando foi a extinção dos dinossauros (com exceção dos que tinham penas) e de 70% dos mamíferos.

Sobrevivência dos mais versáteis

De acordo com Laura, para a nossa sorte, os mamíferos mais resilientes, aqueles que eram mais pequeninos e que não dependiam de uma dieta específica, conseguiram sobreviver à devastação que seguiu. Esses bichinhos enfrentaram as dificuldades se escondendo e se alimentando com uma variedade de itens e, sem os dinossauros por perto, aos poucos eles foram dominando a Terra.
Assim, com o tempo, os mamíferos começaram a ocupar o topo de seus nichos ecológicos e, ao longo de alguns milhares de anos, eles foram evoluindo e dando origem a novas espécies. Após meio milhão de anos da extinção dos dinossauros, alguns mamíferos já contavam com o tamanho de cães de médio porte, e foram eles que deram origem às mais de 5 mil espécies que existem atualmente no mundo.
Sendo assim, se os dinossauros não tivessem desaparecido da face da Terra, os mamíferos jamais teriam se desenvolvido da forma como fizeram — e nós, humanos, possivelmente não estaríamos aqui hoje. Portanto, respondendo à pergunta do título da matéria (“será que os humanos e os dinossauros poderiam ter coexistido?”), a resposta é: não, de jeito nenhum!

Fonte: Fatos Desconhecidos.

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

3 especialistas respondem à pergunta: humanos devem ser monogâmicos?

Apaixonar-se por alguém é algo bizarro, já reparou? De uma hora para a outra uma pessoa passa a chamar a sua atenção, você começa a reparar nela de uma forma diferente e comemora secretamente aquilo que descobre ter em comum com ela. De repente, o interesse fica escancarado na forma como você olha para o seu novo afeto, o coração acelera, as borboletas fazem festa no estômago e, se você tiver sorte, talvez tudo isso seja recíproco.
Uma vez que a reciprocidade exista, os envolvidos precisam decidir o que farão. Pode ser algo casual, pode acabar em alguma coisa mais duradoura, pode virar uma grande amizade, assim como pode, inclusive, acabar em casamento.
Casados, os pombinhos dividem uma vida inteira: as alegrias, as tristezas, os problemas do trabalho, as tarefas domésticas, a conta do supermercado, o espaço na cama, o controle remoto e a conta do Netflix. Mas será que essa felicidade vai durar para sempre, como o que foi prometido no altar? Será que os dois continuarão se sentindo atraídos um pelo outro mesmo daqui a 20, 30, 40 anos? E se outra pessoa aparecer? Por que temos tanto medo de que a relação não dure para sempre? Aliás, será que ela tem que durar? Será que fomos feitos nos moldes da monogamia ou esse é um conceito socialmente arquitetado? Seres humanos conseguem ser monogâmicos?

Senta que lá vem História

Você não precisa ser um antropólogo para tentar observar as mudanças de comportamentos sociais ao longo da História. É fácil compreender, por exemplo, que o sexo feito por pessoas da Idade das Pedras era bem diferente do feito atualmente. Do homem primitivo ao moderno, infinitas convenções sociais, religiosas e culturais foram implantadas com o passar do tempo, por isso podemos dizer que tudo está em constante mudança, inclusive nossos conceitos sobre relacionamentos amorosos e sexuais.
Para esclarecer alguns aspectos nesse sentido, a galera do site Hopes and Fearsselecionou depoimentos de alguns especialistas no assunto, e o que eles têm a dizer pode ser muito interessante para você.
Para o escritor Christopher Ryan, a espécie humana claramente não evoluiu para se tornar monogâmica. Ele fundamenta sua afirmação na premissa de que mamíferos em geral não têm a tendência de praticarem sexo sem a intenção de reproduzir. A exceção à regra? Humanos, é claro.
Ryan explica que seres humanos fazem sexo a todo o momento, mesmo quando a mulher não está ovulando e, inclusive, quando a mulher não está presente no ato sexual. “Isso não é típico dos mamíferos. Nossos corpos, nossas fantasias e o fato de termos tantas normas rígidas sobre o comportamento sexual indicam a profundidade da nossa paixão pela novidade”.
Falando em novidade, o autor nos lembra que novidade é um indicativo de inteligência quando relacionada à música, viagem, alimentação, arte e tantos outros aspectos. Por quê, então, questiona ele, não deveríamos ser atraídos pelas novidades no que diz respeito às relações sexuais? “Algumas culturas exigem a monogamia sexual, mas precisam recorrer a castigos horríveis para reforçar essas leis brutais e anti-humanas – um claro indicativo do quão forte é o nosso apetite sexual”, defende.
A escritora e professora de História e Estudos Familiares Stephanie Coontz diz não acreditar que seres humanos devem ser monogâmicos ou poligâmicos. “Nós temos impulsos nas direções de ambos, e como lidamos com esses impulsos depende de nossas configurações sociais, tradições culturais, valores pessoais e técnicas individuais de resolução de problemas”, explica ela.
Coontz fala que, em algumas sociedades, homens mais ricos e mais poderosos têm várias esposas, enquanto, em outras, mulheres podem se casar com mais de um homem. Em algumas, o relacionamento extraconjugal é visto sem muita importância, mesmo com o casamento sendo um acordo entre duas pessoas.
Além de tudo, há costumes ainda mais variados quando o assunto envolve sexo, casamento e relações amorosas. Na cultura dos Bari, na Venezuela, se um homem faz sexo com uma mulher grávida, ainda que não seja o pai biológico do bebê, ele passa a ser responsável pela criação dele, como se fosse um “segundo pai”, e é obrigado a cumprir contratos sociais com a criança por toda a vida. Ainda que a medida seja drástica e estranha, por lá as crianças filhas de mães que dormiram com mais de um homem durante a gestação têm uma vida bem mais cheia de mimos. Curioso, não?
Em algumas sociedades, a monogamia é imposta apenas às mulheres, enquanto homens podem ter amantes e outras esposas. Coontz também analisa a monogamia imposta como falha ao comentar a epidemia de doenças venéreas no final do século XIX, quando os homens europeus e americanos tinham relações frequentes com prostitutas e acabavam transmitindo doenças a suas esposas.
Analisando a questão pelo ponto de vista cronológico, Coontz acredita que o modelo moderno de relacionamentos amorosos, pelo menos na cultura norte-americana, que é parecida com a nossa nesse sentido, é mais evoluído, afinal as pessoas têm liberdade para questionar seus relacionamentos e, inclusive, propor modelos diferentes, como é o caso do poliamor.
Já Elisabeth Sheff, Ph.D. e consultora educacional em assuntos ligados a sexo e gênero, afirma que a monogamia não é natural simplesmente por não ser algo fácil para ninguém. Ela diz que coisas naturais, como a respiração e o piscar de olhos, não precisam de tantas restrições sociais para que continuem existindo.
“O fato de as culturas ao redor do mundo e ao longo da História terem criado centenas de milhares de protocolos e punições para patrulhar e reforçar a exclusividade sexual (especialmente para as mulheres) indica que isso [a monogamia] é socialmente construído e não alguma coisa que os humanos farão ‘naturalmente’ sem intervenções externas”, resume.
Sheff explica que, se nós, humanos, não tivéssemos essa necessidade de ter experiências sexuais com novos companheiros, as sociedades não teriam que trabalhar tanto para que as pessoas fizessem sexo com apenas o seu parceiro fixo.

A infidelidade em números

  • 41% dos homens heterossexuais já cogitaram trair suas parceiras;
  • 28% das mulheres heterossexuais já tiveram a mesma ideia;
  • 39% dos homens afirmam nunca terem pensado em trair suas esposas;
  • 54% das mulheres afirmam o mesmo;
  • 21% dos homens admitem que já traíram;
  • 19% das mulheres admitem também;
  • 88% das pessoas acreditam que pessoas casadas e que têm um relacionamento extraconjugal são moralmente erradas;
  • 3% acreditam que relacionamentos extraconjugais são moralmente aceitáveis;
  • 7% acreditam que isso não tem a ver com moral;
  • Entre os mamíferos, apenas 5% das espécies têm comportamentos monogâmicos.

As 5 principais razões pelas quais as pessoas traem:

  • Elas se sentem lisonjeadas com a atenção que recebem;
  • Não têm uma boa base emocional em seus relacionamentos;
  • Estão insatisfeitas com suas vidas sexuais;
  • Gostam do perigo;
  • Não conseguem se comprometer com um parceiro.
Fonte: Fatos Desconhecidos.