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segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Uhu! Cientista descobre como melhorar sua memória em apenas 40 segundos

Quem não quer ter uma boa memória? Independente dos motivos, é sempre bom conseguir se lembrar de fatos e situações importantes – quem fez o Enem e está se preparando para o vestibular que o diga. Se você também se preocupa com a sua capacidade de se lembrar das coisas, nós temos uma boa notícia: o neurocientista Chris Bird, da Universidade de Sussex, conseguiu descobrir uma técnica eficiente e rápida.
As conclusões do estudo de Bird foram publicadas em novembro e já estão sendo comentadas por pessoas de todo o mundo. O motivo? Basicamente, o cara desenvolveu um exercício simples e rápido para melhorar a qualidade da memória das pessoas. E quando dizemos rápido, nós queremos dizer menos de 1 minuto.
De acordo com Bird, você só precisa ficar pensando em uma cena recente durante 40 míseros segundos. Quando precisar se lembrar dela no futuro, o trabalho vai ser bem mais fácil. Que beleza, hein!

Para comprovar seu método, Bird e sua equipe contaram com dois grupos de estudantes. Enquanto tinham suas atividades cerebrais monitoradas, eles assistiram a diversos vídeos do YouTube – o primeiro grupo tinha 40 segundos para pensar a respeito de cada vídeo, enquanto o segundo grupo não teve esse tempo.
Adivinha só qual dos grupos se saiu melhor na hora de lembrar as cenas assistidas ao longo do teste? O primeiro, é claro! De acordo com Bird, além da melhora prática de desempenho, a análise das atividades cerebrais dos estudantes também mostrou grandes diferenças.
Para completar a pesquisa, uma semana depois do primeiro teste, os dois grupos voltaram a comentar a respeito dos vídeos a que haviam assistido e, de novo, a galera do primeiro grupo se destacou – mais especificamente, tiveram um desempenho de memória duas vezes melhor em relação ao segundo grupo.
Só para você ter ideia, mesmo depois de uma semana da atividade inicial, os cérebros dos alunos do primeiro grupo trabalharam quase na mesma intensidade do momento em que viram os vídeos pela primeira vez.
A conclusão? Bem... Se a ideia é guardar uma coisa em sua memória por mais tempo e conseguir se lembrar dessa informação com mais facilidade, o jeito é começar a pensar sobre ela durante 40 segundos. Taí uma coisa que não custa tentar, não é mesmo?
Fonte: Fatos Desconhecidos

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Estudo diz que, em colônia de formigas, 25% dos indivíduos não trabalham


Quando falamos em formigas, costumamos associar estes animais a exemplos de trabalhadores incansáveis, que fazem de tudo para manter o formigueiro. Porém, um estudo recente pode diminuir o status de ‘dedicadas’ das formigas. Em um trabalho realizado nos Estados Unidos, cientistas descobriram que muitos dos insetos da espécie Temnothorax rugatulus, da América do Norte, simplesmente não trabalham.

(Foto: reprodução/Terri Heisele/SXC)

Durante o estudo, publicado na revista Behavioral Ecology and Sociobiology em setembro, os pesquisadores marcaram, por duas semanas, todos os indivíduos de cinco diferentes colônias com pontos coloridos para conseguir monitorá-los por câmeras. Seis vezes por dia, os dispositivos filmavam os formigueiros por 5 minutos e registravam o que cada uma das formigas estava fazendo. Para o trabalho, foi levado em consideração que, normalmente, em determinados momentos, todo formigueiro possui formigas inativas.
Com as filmagens, foi observado que apenas 2,6% das formigas estava trabalhando o tempo todo, enquanto 71,9% passavam metade do dia sem fazer nada. As formigas que apareceram o tempo todo inativas eram 25,1%.
“Talvez o resultado mais surpreendente desse estudo seja o de que a inatividade é altamente recorrente e explica uma grande parte da variação entre trabalhadores, além de tarefas especializadas como forrageamento, construção e cuidado do ninho”, escreveram Daniel Charbonneau e Anna Dornhaus, da Universidade do Arizona, autores do trabalho.
Agora, os pesquisadores querem saber como interpretar os resultados obtidos no estudo.
“À primeira vista, a inatividade poderia ser considerada apenas falta de atividade e parecer trivial”, afirmaram. “Entretanto, mostramos que existe um subconjunto de trabalhadores efetivamente ‘especializados’ em inatividade.”
Uma hipótese ainda não explorada é a de que a idade das formigas tenha algum papel em determinar se elas estão ativas ou não. As muito jovens e muito velhas poderiam estar sendo poupadas. Para confirmar isso, seria preciso conduzir pesquisas ainda mais detalhadas e por mais tempo, afirmam.
Fonte: Top Biologia.

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Pesquisadores brasileiros criam plástico que se decompõe em um mês



Pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), em São Carlos (SP), desenvolveram um plástico biodegradável que leva apenas um mês para se decompor. Normalmente, plásticos demoram pelo menos 100 anos para desaparecerem da natureza. O caso foi divulgado pela EPTV.


Pesquisadores desenvolvem novo plástico
(Foto: reprodução/Jornal EPTV)

De acordo com informações da Embrapa, o material é feito à base de amido de milho, mandioca e derivados de celulose, sem usar aditivos químicos, como os plásticos tradicionais. Além disso, o material pode ser produzido em escala em poucos minutos.
“São várias moléculas de açúcares e, por isso, o plástico tem a característica de ser biodegradável por microorganismos que geralmente digerem açúcares”, explicou à EPTV o coordenador do estudo, Luiz Henrique Mattoso.
Para Matosso, além do fator decomposição, outro ponto positivo do novo material é que a fabricação é mais econômica do que a de plásticos normais. Segundo ele, o plástico pode ser produzido em temperaturas e pressões menores que os sintéticos, gerando redução de energia elétrica.


(Foto: reprodução/Jornal EPTV)

De acordo com os pesquisadores, o material despertou o interesse de algumas empresas e a expectativa é de que esteja disponível no mercado em dois anos, contribuindo para a economia de recursos e a redução de resíduos.
“Se a gente pode contribuir com materiais que tornem essa cadeia mais benéfica e melhor vista pelos consumidores, então isso é realmente gratificante para toda a equipe”, explicou o engenheiro de alimentos Francys Moreira.
Fonte: Top Biologia