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quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Estudo diz que, em colônia de formigas, 25% dos indivíduos não trabalham


Quando falamos em formigas, costumamos associar estes animais a exemplos de trabalhadores incansáveis, que fazem de tudo para manter o formigueiro. Porém, um estudo recente pode diminuir o status de ‘dedicadas’ das formigas. Em um trabalho realizado nos Estados Unidos, cientistas descobriram que muitos dos insetos da espécie Temnothorax rugatulus, da América do Norte, simplesmente não trabalham.

(Foto: reprodução/Terri Heisele/SXC)

Durante o estudo, publicado na revista Behavioral Ecology and Sociobiology em setembro, os pesquisadores marcaram, por duas semanas, todos os indivíduos de cinco diferentes colônias com pontos coloridos para conseguir monitorá-los por câmeras. Seis vezes por dia, os dispositivos filmavam os formigueiros por 5 minutos e registravam o que cada uma das formigas estava fazendo. Para o trabalho, foi levado em consideração que, normalmente, em determinados momentos, todo formigueiro possui formigas inativas.
Com as filmagens, foi observado que apenas 2,6% das formigas estava trabalhando o tempo todo, enquanto 71,9% passavam metade do dia sem fazer nada. As formigas que apareceram o tempo todo inativas eram 25,1%.
“Talvez o resultado mais surpreendente desse estudo seja o de que a inatividade é altamente recorrente e explica uma grande parte da variação entre trabalhadores, além de tarefas especializadas como forrageamento, construção e cuidado do ninho”, escreveram Daniel Charbonneau e Anna Dornhaus, da Universidade do Arizona, autores do trabalho.
Agora, os pesquisadores querem saber como interpretar os resultados obtidos no estudo.
“À primeira vista, a inatividade poderia ser considerada apenas falta de atividade e parecer trivial”, afirmaram. “Entretanto, mostramos que existe um subconjunto de trabalhadores efetivamente ‘especializados’ em inatividade.”
Uma hipótese ainda não explorada é a de que a idade das formigas tenha algum papel em determinar se elas estão ativas ou não. As muito jovens e muito velhas poderiam estar sendo poupadas. Para confirmar isso, seria preciso conduzir pesquisas ainda mais detalhadas e por mais tempo, afirmam.
Fonte: Top Biologia.

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

O que é o 5G e como ele vai mudar a sua vida



São Paulo – A Ericsson anunciou que irá fazer testes com rede 5G no Brasil a partir de 2016. Mas o que exatamente é o 5G e como ele pode mudar a sua vida?
Apesar dos testes, a rede 5G ainda deve demorar um pouco para se tornar realidade—a previsão é que isso aconteça lá para 2020. O 4G, diga-se de passagem, chegou a pouco tempo no Brasil. Mesmo mundialmente, a tecnologia não é tão antiga assim.
Veja a seguir um guia explicando os detalhes da rede e os impactos que deve causar.

O que é 5G?

O 5G será a próxima geração de conexão móvel sem fio—será a quinta geração, por isso o nome 5G. A rede poderá ser usada para troca de dados, assim como usamos hoje, em maior parte, o 3G e o 4G.
A evolução permitirá atingir uma velocidade maior em dispositivos pessoais como tablets e smartphones. Mas as grandes promessas sobre o 5G vão além desse tipo de uso.
A expectativa é que o 5G traga a estrutura necessária para que a internet das coisas seja uma realidade no mundo.
Esse conceito prevê dispositivos conectados se comunicando entre si—como uma geladeira que avisa quando estiver sem comida ou um sistema inteligente de casa que prevê quando a pessoa estiver voltando do trabalho.

O que muda em relação ao 4G?

A próxima geração deve trazer algumas mudanças em relação ao 4G. As melhoras são técnicas, mas importantes. As pesquisas na área têm como objetivo atingir três patamares.
Maior velocidade: Em teoria, a rede 4G é capaz de atingir velocidade de um gigabit por segundo—não que você chegue perto disso quando usa a conexão no seu celular. Com o 5G, o objetivo é atingir velocidade máxima dez vezes maior, chegando a 10 Gbps.
Menor latência: Latência é o tempo necessário entre a estimulação e o funcionamento real da rede. A meta é atingir uma latência de apenas 1 milissegundo com o 5G—a rede 4G tem latência de 50 milissegundos.
Maior eficiência: As pesquisas visam atingir um nível de eficiência energética mais alta. Isso é importante dentro da ideia de internet das coisas. Bateria de objetos não podem ser substituídas ou recarregadas com frequência em alguns casos. Aparentemente, a rede será 90% mais eficiente do que a 4G.

O que o 5G possibilitará?

Além de permitir navegação em alta velocidade na rede, com vídeos de alta qualidade (até com resolução 4K) carregando quase instantaneamente, a rede 5G traz outras mudanças importantes.
Ela fará com que a internet das coisas seja possível. A chegada de dispositivos conectados criará demanda por rede de alta capacidade. Estima-se que o 5G permita a conexão de 7 trilhões de dispositivos—assim, cada pessoa no mundo poderá ter mil objetos conectados.
A partir daqui, veremos grandes inovações ao longo dos próximos anos. Com a internet das coisas veremos novidades como carros conectados (e até autônomos) e casas inteligentes.
Ambientes urbanos devem mudar bastante ao longo da próxima década. Soluções conectadas ajudarão na análise de tráfego, fornecimento de água, além de outras inúmeras possibilidades.
Em linhas gerais, a rede 5G trará inovações muito além das telecomunicações. “Ao conectar pessoas, máquinas e coisas em escala maciça se facilita a entrega de cuidados de saúde personalizados, se otimiza transporte e logística, se melhora acesso a cultura e educação e talvez se revolucione serviços públicos”, escreveu a União Europeia em um documento sobre o assunto.
O 5G estaria disponível não somente para smartphones e tablets, mas também para carros, hospitais, casas, entre outros.

Quando o 5G chega?

Como dito, o 5G não deve chegar tão cedo assim até os usuários. Tradicionalmente, as gerações de dados em telecom mudam a cada dez anos. Especialistas acreditam que o 5G deve começar a tomar corpo na sociedade lá por 2020.
No momento, entidades, empresas e órgão internacionais estão debatendo e definido padrões para o 5G. Definidos os padrões, governos ao redor do mundo deve trabalhar para que seja possível implementar a rede.
Depois disso, empresas devem começar a oferecer o serviço e também produtos preparados para o 5G. Enfim, é uma evolução de longo prazo.

Vai custar caro?

Bem, nenhuma tecnologia nova é lá muito barata. Mas tem sido consenso entre empresas que o valor cobrado pelo 5G não pode ser astronômico. A ideia é que ele fique perto do que é cobrado por um plano 4G.
Publicamos recentemente uma entrevista com o CIO da Ericsson, Anders Thulin, uma das empresas envolvidas no desenvolvimento do 5G. Na leitura dele, é importante que a tecnologia seja acessível e tenha uma boa cobertura, para que seja um sucesso.

Fonte: Exame (Abril)

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Você mata baratas? Cientistas te dão uma razão para não fazer mais isso



As baratas são consideradas os insetos mais nojentos e assustadores do mundo por muitas pessoas. Além de serem evitadas a todo custo por muita gente, elas também despertam curiosidade de outras.

Afinal das contas, a sua resistência e capacidade de sobreviver em situações complicadas chamam a atenção, inclusive dos cientistas. Recentemente, as baratas foram objeto de estudos científicos.

Pesquisadores da Universidade Livre de Bruxelas, na Bélgica, realizaram uma pesquisa com os insetos e fizeram uma descoberta inacreditável: elas têm personalidade.

Isso mesmo, as baratas não são apenas bichinhos asquerosos e super resistentes, elas também são capazes de tomar decisões complexas e desenvolver características como timidez e coragem.

De acordo com um dos pesquisadores do projeto, Issac Planas, “Baratas são animais simples, mas elas podem tomar decisões complexas. Com poucas informações e interações elas podem tomar decisões difíceis”.

Experimento



Para chegar a essa conclusão, os cientistas realizaram um experimento com 16 baratas. Os insetos foram submetidos a um aquário circular com forte iluminação. No recipiente, dois abrigos com sombra ofereciam proteção.

Chips foram instalados nos animais para monitorá-los e, além disso, câmeras os observavam e registravam todos os seus movimentos.

Dessa maneira, os cientistas descobriram que as baratas se separavam em três grupos distintos. De acordo com os dados obtidos, cada grupo levou um tempo diferente para procurar abrigo, mas no fim das contas sempre chegavam a um consenso.



Esse tipo de comportamento é típico de animais como morcegos e macacos, considerados mais inteligentes. Segundo os pesquisadores, os diferentes tipos de comportamento indicam diferentes personalidades.

As baratas mais astutas, por exemplo, se escondem primeiro, já as mais corajosas se aventuram a conhecer o local. Essas diferenças de personalidades podem explicar a capacidade de adaptação a diferentes ambientes, que é algo característico desses insetos.

Agora que você sabe que as baratas têm personalidade, provavelmente vai pensar duas vezes antes de pisar em uma delas.

Fonte: O Globo