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segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

5 histórias que muitos assumem estar na Bíblia, mas não estão


Considerando o fato de que a Bíblia cristã é o livro mais popular da história da humanidade, é surpreendente o quão pouco as pessoas sabem sobre o que realmente está escrito nele.
Claro, é um texto complicado que foi compilado e traduzido para diferentes línguas ao longo de milhares de anos, de forma que sua interpretação às vezes é confusa. No entanto, um monte de histórias e personagens que todo mundo associa com a Bíblia não são exatamente verdadeiras. Elas foram distorcidas ou construídas pela cultura popular, ao invés de se basearem no verdadeiro conteúdo da obra. Como:

5. Sodoma e Gomorra foram destruídas por causa da homossexualidade de seus moradores

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Se você perguntar a alguém para apontar uma parte da Bíblia onde Deus condena especificamente a homossexualidade, provavelmente a resposta será Gênesis 19, a história de Sodoma e Gomorra.
A história popular é que Deus destruiu essas duas cidades devido à homossexualidade desenfreada (é inclusive daí que vem a palavra “sodomia” como a conhecemos hoje), enviando dois anjos para extrair de lá apenas Ló, o único cidadão não gay, e sua família antes da ira descer na região.
O problema é que não há absolutamente nenhuma referência na Bíblia sobre qualquer pessoa em Sodoma ser gay. Mesmo que houvesse, essa nunca foi a razão para a ira de Deus. Se qualquer coisa, o maior pecado do povo de Sodoma foi que eles realmente odiavam gente de fora.
Na história, Deus envia dois anjos em forma humana para Sodoma para visitar a casa de Ló e informá-lo de que ele devia fazer as malas porque alguma coisa séria, estilo Antigo Testamento, estava programada para acontecer ali no dia seguinte. Isso porque o povo de Sodoma era “mau” e os seus pecados eram “graves” – nada mais específico do que isso. Mas quando os vizinhos de Ló viram que ele tinha visitantes de fora da cidade, reuniram suas tochas e foram mostrar aos estrangeiros sua incrível hospitalidade (eles faziam isso, aparentemente, batendo e estuprando).
É verdade que a turma de linchadores de Sodoma fez uma ameaça clara de estupro contra os visitantes (masculinos) de Ló. A citação da Bíblia, versão autorizada de King James em português, é: “Traze-os aqui fora para que tenhamos relações sexuais com eles!”. Em inglês, não é bem assim. Seria algo como “Traze-os aqui fora para que possamos conhecê-los”, muito embora, em discurso bíblico, “conhecer” alguém não significasse exatamente tomar um cafezinho juntos.
Muitos interpretam isso como evidência de quão louco o pessoal de Sodoma era por sexo gay. Só que fazer uma ameaça de estupro não torna uma pessoa gay. Na verdade, a torna um idiota violento (as prisões que o digam). Sem contar que essa linha é a única referência a qualquer tipo de atividade sexual em toda a história. Quando a Bíblia esclarece mais tarde o que Sodoma tinha feito para irritar Deus, o que é dito é que as pessoas de lá eram preguiçosas, arrogantes e pouco caridosas.

4. Os sete pecados capitais

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Você provavelmente sabe quais são os “sete pecados capitais” por causa do filme Se7en, mesmo se nunca pôs os pés em uma igreja. Estes são supostamente os sete piores pecados que você pode cometer: gula, orgulho, luxúria, avareza, ira, preguiça e inveja.
Se você está folheando a Bíblia procurando por eles, esqueça. Eles não estão lá. Se alguém tivesse dito isso para o personagem de Kevin Spacey no início, ele teria economizado meses de trabalho.
Os sete pecados são muito amplos, englobando praticamente qualquer tipo de delito que você possa pensar. De fato, esse é exatamente o ponto – os sete pecados capitais não são uma lista de regras tiradas da Bíblia, como os Dez Mandamentos. Eles foram formulados pela Igreja Medieval como uma maneira fácil de classificar todos os pecados.
Ao invés de um guia ditado por Deus, eles eram mais como uma espécie de “compilação” feita para tornar as 10 bilhões de regras da Bíblia um pouco mais digeríveis para o público em geral, já que quase ninguém tinha uma cópia real do livro (aquela coisa dos livros não serem impressos e precisarem ser copiados a mão era realmente um problema na época).
Então, os pecados capitais foram ditados pela primeira vez no século VI pelo Papa Gregório I, cuja intenção era chegar a uma pequena lista de elementos básicos de coisas que geravam a ira de Deus. Logo, esses pecados fizeram a transição da mitologia obscura para cânone da Bíblia quando Dante escreveu seu poema épico “A Divina Comédia”, mais conhecido por seu popular capítulo “Inferno”. Ele é dividido em sete círculos com base nos sete pecados mortais. Esses sete círculos, é claro, também estão longe de serem encontrados na Bíblia.
3. Purgatório
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Purgatório é supostamente o lugar para onde você vai se não é mau o suficiente para merecer o inferno, mas também não é santo o suficiente para ganhar uma cabaninha no céu. É como uma espécie de saguão de aeroporto em seu caminho para a salvação – se Deus não está bastante confiante de que você está carregando uma bomba cheia de pecado na sua mala, então você precisa passar pelo raio-X da justiça antes de embarcar para a felicidade eterna.
Na realidade, o purgatório não é algo que a Bíblia descreve literalmente; é mais algo que a doutrina católica sugere que deve existir a fim de resolver o problema de onde as pessoas vão depois que morrem, caso não tenham cumprido os requisitos de entrada no céu ou inferno.
Segundo a doutrina católica oficial, a existência do purgatório foi decidida durante o Concílio de Florença em 1431, porque a Bíblia não especifica seus termos de forma suficientemente clara (tipo, algumas pessoas decidiram que Deus não ficaria chateado se eles inventassem alguns detalhes para serem acrescentados no mundo que Ele criou).
Mas os teólogos logo descobriram um outro problema com a escritura: para onde os bebês vão quando morrem antes de terem a chance de ser batizados? E o que acontece com os justos que viveram e morreram antes de Jesus nascer?
Deus não seria tão cruel de mandá-los direto para o inferno, certo? Logo, vem o conceito de limbo, que, distinto do purgatório, é como uma cela temporária para as almas daqueles que mereciam ir para o céu, mas morreram antes da crucificação de Jesus ou eram demasiado ignorantes (por exemplo, bebês) para perceber que nasceram no pecado.
E dado que os conceitos de purgatório e limbo foram inventados depois que a Bíblia foi escrita, nunca entraram no discurso popular até Dante escrever sobre eles. É, parece que a galera gosta mais de espalhar a palavra de Dante que de Jesus.

2. A prostituta Maria Madalena

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Maria Madalena é uma das personagens femininas mais famosas da Bíblia. O que a maioria das pessoas pensa é que ela foi discípula de Jesus (ofuscada por 12 caras muito mais famosos), que foi uma prostituta a quem Jesus perdoou, e que depois passou a segui-lo, lavando seus pés e se redimindo de uma vida de pecado. Alguns especulam que ela era a favorita de Cristo, levando a teorias da conspiração sobre a igreja ter encobrido o fato de que eles se casaram.
A realidade, no entanto, é que a Bíblia não fala quase nada sobre ela. Claro, Maria Madalena aparece nos Evangelhos como uma discípula de Jesus, mas é basicamente só isso. Ela não era uma prostituta e não era a única mulher em sua comitiva – outras mencionadas são Joana, mulher de Cuza e alguém chamada Susana.
Basicamente, os mitos que cercam a vida de Madalena surgiram quando as pessoas começaram a confundi-la com outras pessoas, por conta do fato de que há demasiadas mulheres na Bíblia chamadas Maria. Na verdade, existem dois outros personagens que foram consideradas “Maria Madalena” apenas por compartilhar o que foi provavelmente o nome mais popular da era – Maria de Betânia, irmã de Lázaro, que cozinhou um jantar para Jesus porque parecia a coisa certa a fazer depois que ele ressuscitou seu irmão, e uma mulher “que viveu uma vida de pecado”, que pode ou não ter sido chamada Maria também.
Ambas essas outras Marias cumprimentam Jesus jogando perfume em seus pés e limpando-o com seus cabelos, o que aparentemente era apenas uma coisa normal na época (ninguém na história parece pensar que isso é estranho). Mas a Igreja Católica medieval presumivelmente decidiu que tinha muitos personagens na Bíblia e que as pessoas iriam confundir todas essas Marias, lançando um decreto oficial que todas as três mulheres eram a mesma pessoa.
A igreja voltou atrás dessa alegação em 1969, mas como a maioria das pessoas não acompanha as minúcias do dogma católico, o mito é que Maria Madalena é a única tal “mulher pecadora” que limpou os pés de Jesus com seus cabelos. Aliás, a Bíblia não especifica que seu “pecado” significa que ela era uma prostituta. No entanto, as pessoas imediatamente terem assumido isso diz muito sobre a nossa sociedade.

1. Satanás provavelmente não é uma pessoa só

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Esse é um tópico de muita controvérsia – segundo a tradição cristã tradicional, Satanás foi um dos primeiros anjos e originalmente um dos favoritos de Deus, até que se rebelou e foi expulso para a Terra, onde se tornou o príncipe das trevas e o principal antagonista do bem. Mesmo que você não seja muito religioso, provavelmente supõe que esse cara tem um papel significativo na Bíblia.
Não é bem assim. Primeiro de tudo, a maioria das referências da Bíblia ao ser que pensamos como Satanás na verdade provavelmente referem-se a entidades completamente diferentes. Não é tudo uma criatura só. Por exemplo, a serpente no Jardim do Éden que convenceu Eva a comer do fruto proibido era provavelmente apenas uma serpente falante ao invés de um demônio que muda de forma, como evidenciado por Deus amaldiçoando-o a rastejar em sua barriga pela eternidade.
Mais tarde, no Antigo Testamento, a palavra “Satanás” é apenas usada para significar “adversário”, da maneira que “anticristo” foi usado para se referir a qualquer um que odiava os cristãos.
O mais estranho de tudo é que, em uma das poucas vezes que Satanás realmente aparece com um papel na Bíblia, ele é descrito como uma espécie de conselheiro de Deus. Na história de Jó, Satanás é um dos muitos anjos que frequentam o tribunal de Deus no reino celestial. Jó é o humano favorito de Deus devido ao seu senso de justiça, mas Satanás sugere que talvez ele não seria tão justo se Deus tirasse sua riqueza e família. Deus decide que Satanás tem um bom argumento e que seu conselho é uma boa ideia, seguindo-o.
Também parece que se referir ao diabo como Lúcifer foi apenas um erro, um simples mal-entendido – o autor de Isaías 14 tirou esse nome de um rei babilônico, comparando-o a descida do planeta Vênus (que se traduz aproximadamente a “brilhante estrela da manhã”). Tradutores posteriores depois decidiram que essa era uma referência a tal da única criatura demoníaca por trás de todo o mal.
Finalmente, o personagem de Satanás como o general em uma grande batalha contra Deus, que aparece no livro do Apocalipse, é uma das únicas vezes em que uma descrição física é feita de tal indivíduo. (Caso você não saiba, as versões do diabo com rabo, chifre, tridente, pele vermelha, são todas invenções da cultura pop). E o que é falado desse Satanás? Que ele é um dragão. Diversas vezes, aliás. Uma delas é a citação: “Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o Diabo e Satanás, e amarrou-o por mil anos” Apocalipse 20:2.
Hypescience

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

10 Países mais baratos para viajar no mundo



A Sabedoria popular cita muito que viajar é um investimento pessoal e nunca um gasto enorme para o bolso.
Mas quanto menos a gente puder gastar com uma viagem, melhor essa experiência será tanto para a gente quanto para o bolso, não é mesmo? Mas para viajar por muitos lugares e gastar pouco, você precisa pesquisar bastante, olhar muitos sites e, claro, estar com a cabeça aberta para novas aventuras, novas experiências e a conhecer o mundo que te espera lá fora.
Separamos para você os países que são considerados os lugares mais baratos para viajar.
Confira aí:

1 – Angola – Parque Nacional da Kissama e  Tundavala

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Lá, os habitantes falam a nossa língua e o custo de vida é bem baixo. Procure visitar o Parque Nacional da Kissama e a Tundavala.

2 – Botswana

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O gasto médio por turista, lá, é de $21. Mais de 2.1 milhões de estrangeiros visittam o lugar. Os pontos mais procurados são a trilha do elefente, o santuário dos rinocerontes e a Kubu Island, um mar de areia.

3 – Egito

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Um lugar bacana e barato. Você pode conhecer as Pirâmides de Giza, visitar o museu Luxos, viajar pelo Cairo e fazer um cruzeiro no Rio Nilo. Com $73,20/noite, você se hospeda nas redes de hoteis do lugar que são consideradas as mais baratas do mundo.

4 – Índia

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É considerada a terra dos hotéis e voos baratos. Lá, você pode visitar o Tempo Dourado de Amirstar, as cavernas budistas de Ajanta, Bombay, New Delhi e o Taj Mahal.

5 – Suazilândia

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Gasto médio por turista de $31. Indo para lá, procure visitar a reserva de Mkhaya e hiking, na Rocha Sibebe, além da vila cultural de Mantega.

6 – Arábia Saudita

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Na Arábia Saudita, você vai gastar pouca grana e poder visitar lugares maravilhosos como o deserto de maior extensão de areia do mundo, o Rub´al Khali, o maior sítio da civilização dos Nabateus, o Mada´in Saleh, a cidade de Jeddah e a montanha Azir.

7 – Gâmbia

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Gâmbia fica próximo ao Senegal, no nordeste da África. Com pouca grana no bolso, você visita lugares como o Centro de Artes Africanas, a piscina do crocodilo Kachikally, em Bakay, e o badalado mercado de Serekunda.

8 – Tunísia

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O gasto médio na Tunísia chega a ser de $349, segundo a divisão de recibos de turistas internacionais de turistas. Lá, você consegue arranjar um hotel cinco estrelas pagando apenas $91,10/noite. Os pontos turísticos são a Tatooine no sul, o cenário da cidade de Anakin Skywalker da franquia Star Wars, a cidade de Tunis, o Museu Bardo e as ruínas da Roma Antiga, que ficam próximas às praias do Mediterrâneo.

9 – Malásia

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Gasto de $835. Lá, você vai, obrigatoriamente, visitar a Península Malay, a Kuala Lumpur e visite as Torres Petronas. Visite também a ilha de Borneo e o santuário de orangotangos em Sepolik.

10 – Indonésia

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Os hotéis lá são considerados os 17º mais baratos do mundo e possuem diárias que custam $93,90/noite. Indo para lá, você vai gastar pouco, comer com tranquilidade e visitar o Monte Bromo, em Java, o Palu Komodo, um dos maiores lagartos do mundo, os orangotangos livres em Bukit Iawang e o templo Borobudur, um dos maiores do mundo.
Fonte: http://www.fatosdesconhecidos.com.br/10-paises-mais-baratos-do-mundo-para-viajar/?ajax=1#sthash.mUpCdufX.dpuf