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quinta-feira, 31 de março de 2016

Homem reformou sua casa e descobriu uma cidade subterrânea colossal






Homem reformou sua casa e descobriu uma cidade subterrânea colossal


Quando você reconstrói um edifício, uma regra geral para se ter em mente é a de saber o que você está derrubando. Um movimento descuidado da marreta pode resultar em danos às tubulações, fiação, e vigas de suporte de carga. Ou, no caso de uma casa na Turquia em 1960, as coisas podem ficar simplesmente estranhas.

Enquanto refazia sua casa em 1963, um homem na província de Nevsehir, Capadócia, na Turquia, derrubou uma parede de seu porão. Tudo parecia ocorrer normalmente até ele derrubar uma parede e se deparar com um túnel.

Uma das muitas entradas dos túneis escondidos para Derinkuyu.



O que ele tinha encontrado, sem saber, era a antiga cidade subterrânea de Derinkuyu, que foi inteiramente esculpida na pedra abaixo de Cappadocia, chegando a cerca de 60 metros de profundidade. A cidade tinha 18 níveis, e incluía residências, igrejas, armazéns, adegas, e até mesmo uma escola. Ela foi projetada para abrigar cerca de 20.000 pessoas, bem como um número considerável de animais. Possui aberturas para a superfície e várias entradas discretas como o túnel encontrado atrás da parede. Estas entradas escondidas sugerem que a cidade foi construída por precaução, a fim de abrigar a população em tempos de guerra ou desastres naturais por um longo tempo.





Esta sala com o seu teto abobadado foi usada como uma escola religiosa. A cidade de Derinkuyu foi usada por populações cristãs do início da Idade Média até o início do século 20.



Uma ilustração da cidade subterrânea de Derinkuyu. Note a igreja no nível mais baixo. Cidades como esta foram usadas em tempos de perseguição cristã, de modo que artigos religiosos eram colocados em níveis mais baixos pois acreditava-se que eles protegeriam o local.



A elaborada cidade subterrânea era conectada por escadas e passagens, e até mesmo ligada a outras cidades subterrâneas através de túneis que se estendiam por quilômetros. Acredita-se ter sido inicialmente construída durante os séculos 7 e 8 a.C., mas foi frequentemente usada até meados do século XII.




A cidade também foi usada como um refúgio contra a invasão mongol em 1300 e até ao longo do século 20 pelo povo cristão que fugia de perseguições. Finalmente, foi abandonada totalmente em 1923.



A maioria das entradas de Derinkuyu estão escondidas, e cada um dos cinco níveis pode ser fechado separadamente com enormes portas de pedra. O espaço para pecuária e lojas, bem como um eixo de 55 metros usado para tal fim, significa que os habitantes planejavam ficar lá por um longo tempo.



Uma das enormes portas de pedra que bloqueava as entradas. O buraco no centro era para auxiliar na movimentação da porta.



A cidade foi construída para abrigar pessoas em tempos de conflitos. Durante tempos de paz, era usada principalmente para o armazenamento.





Quando a cidade foi redescoberta, ela tinha quase sido esquecida. Desde então, tem ganhado fama como a maior das cidades subterrâneas na região.



Após a sua descoberta, a cidade foi aberta para os turistas em 1969. Hoje, cerca de metade da cidade está disponível para o público. Não há notícias sobre o que aconteceu com o seu descobridor acidental. [Sometimes Interesting]

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Mosquitos geneticamente modificados podem acabar com a dengue no Brasil



Para tentar solucionar o problema da dengue no Brasil e em outros países que sofrem com a influência doAedes aegypti, um grupo de cientistas brasileiros e de outros países se juntaram para criar o que pode ser o futuro exterminador da doença: mosquitos machos, da própria espécie transmissora da doença, geneticamente modificados. O objetivo, que já começou a mostrar resultados com testes em Piracicaba (SP),  é que os machos da espécie, criados em laboratório, copulem com as fêmeas e transmitam para elas um gene capaz de causar a morte da futura prole antes do seu amadurecimento.

Mosquitos da dengue machos produzidos em laboratório
Mosquito Aedes aegypti macho fabricado pela Oxitec, em Campinas, SP (Foto/Reprodução: Eduardo Carvalho/G1)

Em um estudo divulgado no início deste mês na revista científica Plos One, pesquisadores da Universidade de São Paulo e cientistas das empresas Moscamed, na Bahia, e Oxitec, de Abingdon, no Reino Unido, divulgaram os resultados iniciais de testes realizados com os “novos mosquitos” no Brasil e na Flórida.
De acordo com informações do portal americano New Scientist, o plano dos pesquisadores é reduzir gradualmente o número de mosquitos transmissores da dengue em regiões em que existe incidência da doença através dos novos machos da espécie. Atualmente, os “mosquitos de laboratório” são criados em massa em uma fábrica em Campinas, Brasil, através do intermédio de cientistas da Oxitec. A empresa tem uma licença para comercializar e liberar os mosquitos por causa qualquer lugar do Brasil.
Segundo informações do estudo inicial, os testes com estes novos animais começaram em 6 de abril deste ano e mais de 6 milhões de mosquitos já foram liberados apenas em Piracicaba, uma das cidades mais afetadas pela doença.
Resultados com base na luz

Os mosquitos transgênicos também carregam um gene que faz com que as larvas resultados da cúpula de fêmeas com os novos machos desenvolvam brilho vermelho sob luz ultravioleta, que permite aos cientistas ver a olho quão bem a estratégia está funcionando.
“Isso dá uma leitura instantânea de sucesso como você está dirigindo pela população nativa”, diz Hadyn Parry, chefe executivo da Oxitec ao New Scientist.
Entre as conclusões, está um trabalho realizado em um subúrbio de Juazeiro, na Bahia, que mostrou que no prazo de seis meses, os mosquitos geneticamente modificados tinham reduzido a população nativa em 95% – índice abaixo do nível teórico necessário para transmitir a doença.
“Ele mostrou que o nosso método é mais eficaz do que qualquer outro a erradicar os mosquitos que transmitem a doença”, diz Parry. “Com inseticidas, nada apaga mais de 50 por cento dos mosquitos, ao passo que nós temos acima de 90 por cento”.
Agora, os pesquisadores querem descobrir se a redução de mosquitos transmissores de dengue vai realmente levar a uma queda na incidência da doença e a sua possível erradicação.
“Em teoria, se você tem menos mosquitos, teria menos transmissões. Mas isso ainda está sendo investigado”, diz Margareth Capurro, da Universidade de São Paulo, e chefe da equipe brasileira que realizou a pesquisa em Juazeiro.
“Você pode ter muitos mosquitos com apenas alguns infectados, ou muito poucos com todos eles infectados”, diz ela. “Se isso acontecer, você suprime a população, mas não afeta a transmissão da dengue.”

Fonte: TopBiologia

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

O que é o 5G e como ele vai mudar a sua vida



São Paulo – A Ericsson anunciou que irá fazer testes com rede 5G no Brasil a partir de 2016. Mas o que exatamente é o 5G e como ele pode mudar a sua vida?
Apesar dos testes, a rede 5G ainda deve demorar um pouco para se tornar realidade—a previsão é que isso aconteça lá para 2020. O 4G, diga-se de passagem, chegou a pouco tempo no Brasil. Mesmo mundialmente, a tecnologia não é tão antiga assim.
Veja a seguir um guia explicando os detalhes da rede e os impactos que deve causar.

O que é 5G?

O 5G será a próxima geração de conexão móvel sem fio—será a quinta geração, por isso o nome 5G. A rede poderá ser usada para troca de dados, assim como usamos hoje, em maior parte, o 3G e o 4G.
A evolução permitirá atingir uma velocidade maior em dispositivos pessoais como tablets e smartphones. Mas as grandes promessas sobre o 5G vão além desse tipo de uso.
A expectativa é que o 5G traga a estrutura necessária para que a internet das coisas seja uma realidade no mundo.
Esse conceito prevê dispositivos conectados se comunicando entre si—como uma geladeira que avisa quando estiver sem comida ou um sistema inteligente de casa que prevê quando a pessoa estiver voltando do trabalho.

O que muda em relação ao 4G?

A próxima geração deve trazer algumas mudanças em relação ao 4G. As melhoras são técnicas, mas importantes. As pesquisas na área têm como objetivo atingir três patamares.
Maior velocidade: Em teoria, a rede 4G é capaz de atingir velocidade de um gigabit por segundo—não que você chegue perto disso quando usa a conexão no seu celular. Com o 5G, o objetivo é atingir velocidade máxima dez vezes maior, chegando a 10 Gbps.
Menor latência: Latência é o tempo necessário entre a estimulação e o funcionamento real da rede. A meta é atingir uma latência de apenas 1 milissegundo com o 5G—a rede 4G tem latência de 50 milissegundos.
Maior eficiência: As pesquisas visam atingir um nível de eficiência energética mais alta. Isso é importante dentro da ideia de internet das coisas. Bateria de objetos não podem ser substituídas ou recarregadas com frequência em alguns casos. Aparentemente, a rede será 90% mais eficiente do que a 4G.

O que o 5G possibilitará?

Além de permitir navegação em alta velocidade na rede, com vídeos de alta qualidade (até com resolução 4K) carregando quase instantaneamente, a rede 5G traz outras mudanças importantes.
Ela fará com que a internet das coisas seja possível. A chegada de dispositivos conectados criará demanda por rede de alta capacidade. Estima-se que o 5G permita a conexão de 7 trilhões de dispositivos—assim, cada pessoa no mundo poderá ter mil objetos conectados.
A partir daqui, veremos grandes inovações ao longo dos próximos anos. Com a internet das coisas veremos novidades como carros conectados (e até autônomos) e casas inteligentes.
Ambientes urbanos devem mudar bastante ao longo da próxima década. Soluções conectadas ajudarão na análise de tráfego, fornecimento de água, além de outras inúmeras possibilidades.
Em linhas gerais, a rede 5G trará inovações muito além das telecomunicações. “Ao conectar pessoas, máquinas e coisas em escala maciça se facilita a entrega de cuidados de saúde personalizados, se otimiza transporte e logística, se melhora acesso a cultura e educação e talvez se revolucione serviços públicos”, escreveu a União Europeia em um documento sobre o assunto.
O 5G estaria disponível não somente para smartphones e tablets, mas também para carros, hospitais, casas, entre outros.

Quando o 5G chega?

Como dito, o 5G não deve chegar tão cedo assim até os usuários. Tradicionalmente, as gerações de dados em telecom mudam a cada dez anos. Especialistas acreditam que o 5G deve começar a tomar corpo na sociedade lá por 2020.
No momento, entidades, empresas e órgão internacionais estão debatendo e definido padrões para o 5G. Definidos os padrões, governos ao redor do mundo deve trabalhar para que seja possível implementar a rede.
Depois disso, empresas devem começar a oferecer o serviço e também produtos preparados para o 5G. Enfim, é uma evolução de longo prazo.

Vai custar caro?

Bem, nenhuma tecnologia nova é lá muito barata. Mas tem sido consenso entre empresas que o valor cobrado pelo 5G não pode ser astronômico. A ideia é que ele fique perto do que é cobrado por um plano 4G.
Publicamos recentemente uma entrevista com o CIO da Ericsson, Anders Thulin, uma das empresas envolvidas no desenvolvimento do 5G. Na leitura dele, é importante que a tecnologia seja acessível e tenha uma boa cobertura, para que seja um sucesso.

Fonte: Exame (Abril)

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Você mata baratas? Cientistas te dão uma razão para não fazer mais isso



As baratas são consideradas os insetos mais nojentos e assustadores do mundo por muitas pessoas. Além de serem evitadas a todo custo por muita gente, elas também despertam curiosidade de outras.

Afinal das contas, a sua resistência e capacidade de sobreviver em situações complicadas chamam a atenção, inclusive dos cientistas. Recentemente, as baratas foram objeto de estudos científicos.

Pesquisadores da Universidade Livre de Bruxelas, na Bélgica, realizaram uma pesquisa com os insetos e fizeram uma descoberta inacreditável: elas têm personalidade.

Isso mesmo, as baratas não são apenas bichinhos asquerosos e super resistentes, elas também são capazes de tomar decisões complexas e desenvolver características como timidez e coragem.

De acordo com um dos pesquisadores do projeto, Issac Planas, “Baratas são animais simples, mas elas podem tomar decisões complexas. Com poucas informações e interações elas podem tomar decisões difíceis”.

Experimento



Para chegar a essa conclusão, os cientistas realizaram um experimento com 16 baratas. Os insetos foram submetidos a um aquário circular com forte iluminação. No recipiente, dois abrigos com sombra ofereciam proteção.

Chips foram instalados nos animais para monitorá-los e, além disso, câmeras os observavam e registravam todos os seus movimentos.

Dessa maneira, os cientistas descobriram que as baratas se separavam em três grupos distintos. De acordo com os dados obtidos, cada grupo levou um tempo diferente para procurar abrigo, mas no fim das contas sempre chegavam a um consenso.



Esse tipo de comportamento é típico de animais como morcegos e macacos, considerados mais inteligentes. Segundo os pesquisadores, os diferentes tipos de comportamento indicam diferentes personalidades.

As baratas mais astutas, por exemplo, se escondem primeiro, já as mais corajosas se aventuram a conhecer o local. Essas diferenças de personalidades podem explicar a capacidade de adaptação a diferentes ambientes, que é algo característico desses insetos.

Agora que você sabe que as baratas têm personalidade, provavelmente vai pensar duas vezes antes de pisar em uma delas.

Fonte: O Globo