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sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Garota tira fotos dela mesma dentro de hospício após tentativa de suicídio


Ela tinha 20 anos, estudava fotografia e aproveitava a vida ao máximo. Mas esse não era seu verdadeiro “eu”, já que ela estava planejando pôr fim a própria vida. Laura Hospes sofria de transtorno alimentar e, embora tenha tratado o problema, a doença havia voltado com mais força. A garota procurou um psicólogo e, após um ano de tratamento, acabou atentando contra a própria vida sem sucesso.
Como Laura conta no site de notícias Bored Panda, ela acabou acordando no hospital psiquiátrico. Após a recuperação física, ela fez um retrato dela mesma, da mesma forma como ela fazia anteriormente quando se sentia solitária ou com raiva. Ela sentiu um rápido alívio após isso.

Recuperando-se com a ajuda da arte

Laura usou a câmera do seu smartphone, já que estava sem acesso as suas outras coisas. Seu namorado trouxe a câmera um dia depois. “Eu comecei a me retratar nesta situação horrível. Toda vez que eu fazia uma sessão de autorretrato, senti um alívio rápido que acalmava a minha cabeça”.
Segundo Laura, a câmera a ajudou a lidar com todas as emoções fortes que a estavam “esmagando”. “Eu honestamente senti como se estivesse prestes a explodir se eu não pudesse me expressar, por isso a minha câmera me salvou dessa maneira”.

Conscientização e apoio

A garota desenvolveu um projeto com as fotos batizado de UCP-UMCG, que é justamente o nome do departamento psiquiátrico que ela esteve internada. O objetivo é tocar as pessoas, principalmente aquelas que precisam ver que não estão sozinhas [enfrentando esse problema].
Laura também quer conscientizar as pessoas que não tem ideia do que está por trás da porta de um hospital psiquiátrico, para que elas possam ver a dor e o medo dos pacientes. “As pessoas em hospitais psiquiátricos não são loucas, elas sentem-se como se estivessem enlouquecendo. E isso é o pior sentimento que já tive”, finaliza a garota.










Dados alarmantes

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 800 mil pessoas se suicidam por ano em todo o mundo. Para a ABP e o CFM, falta uma política de atenção, com infraestrutura e recursos humanos suficientes para ajudar quem sofre com stress, depressão e esquizofrenia, transtornos que podem, entre outros, levar ao suicídio.
No Brasil, segundo a OMS, houve um crescimento de 10,4% no número de suicídios entre 2000 e 2012.  A alta é de 17,8% entre mulheres e de 8,2% entre os homens. A mortalidade de pessoas com idade entre 70 anos ou mais é maior, de acordo com a pesquisa.
FONTE(S)

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Transtorno leva mulher a realizar o sonho de se tornar cega


















Você já imaginou como seria a sua vida se você fosse cego? Provavelmente muita coisa seria diferente, ainda mais se você adquiriu essa condição ao longo de sua vida, ou seja, depois de experimentar a sensação de enxergar. Enquanto muita gente acha essa ideia assustadora, existe uma mulher norte-americana que sempre sonhou em perder a visão – e conseguiu!
Jewel Shuping, de 30 anos, moradora do estado da Carolina do Norte, diz que sempre desejou ser cega. Segundo os médicos, ela sofre de apotemnofilia, também conhecido como Transtorno de Identidade de Integridade Corporal (TIIC). Quem sofre disso só se sente “completo” se imaginar que alguma parte ou função do seu corpo simplesmente não existe.
No caso de Jewel, era a visão. Já na infância, ela se sentia muito mais confortável quando pensava que era cega. Na adolescência, ela usava óculos escuros tão grossos que realmente dificultavam sua visão. Aos 20 anos, Jewel era fluente em braile – a escrita específica para pessoas com deficiência visual. Nessa época, ela passava a maior parte do tempo fingindo a cegueira.
Aos 20 anos, Jewel já era fluente em braile
Em 2006, esse desejo atingiu seu ápice, a ponto de ela conseguir o apoio de um psicólogo para realizá-lo. Com ajuda de um colírio ultrapotente e de drenos, ela começou um processo para se tornar, efetivamente, cega. O processo todo demorou cerca de seis meses. A automutilação terminou com a necessidade de remoção de um globo ocular – e o que restou desenvolveu glaucoma e catarata.
Você acha isso muito ruim e absurdo? Jewel achou maravilhoso! “Eu realmente acho que é assim que eu deveria ter nascido. Mas quando não existe ninguém à sua volta que pensa da mesma maneira, você até chega a imaginar que está pirando. Só que eu não acho que eu seja louca – apenas tenho um transtorno”, disse a mulher ao canal televisivo Barcroft.
A empreitada, porém, não foi bem aceita por sua mãe e por sua irmã. No começo, as duas acharam que Jewel havia desenvolvido a cegueira naturalmente. Porém, ambas cortaram relações com ela quando descobriram a verdade. Isso não alterou muita coisa na vida de Jewel: ela conta que nunca esteve tão feliz!