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terça-feira, 22 de março de 2016

Cursos de Idiomas


“Falar outros idiomas, além dos óbvios benefícios profissionais e da vantagem competitiva que representa para cada profissional, é a melhor alternativa para interagir plenamente com outras culturas, em um mundo globalizado e que exige cada vez mais que possamos interagir com pessoas de várias partes do mundo”, diz Luis Simões, gerente de Marketing do Berlitz Brasil.

Pensando nisso oferecemos os cursos de Inglês em várias modalidades, Espanhol, Francês e até linguagem de sinais, para mais informações, clique no banner:

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

O Mal de Alzheimer foi revertido pela 1ª vez no Canadá



A doença de Alzheimer foi revertida pela primeira vez no Canadá e com sucesso...



...Uma equipe de investigadores canadenses, da Universidade de Toronto, liderada por Andres Lozano, usou uma técnica de estimulação cerebral profunda, diretamente no cérebro de seis pacientes, conseguindo travar a doença.
O estudo vem publicado na «Annals of Neurology».


Em dois destes pacientes, a deterioração da área do cérebro associada à memória não só parou de encolher como voltou a crescer. Nos outros quatro, o processo de deterioração parou por completo.



Nos portadores de Alzheimer, a região do hipocampo é uma das primeiras a encolher. O centro de memória funciona nessa área cerebral, convertendo as memórias de curto prazo em memórias de longo prazo. Sendo assim, a degradação do hipocampo revela alguns dos primeiros sintomas da doença, como a perda de memória e a desorientação.



Imagens cerebrais revelam que o lobo temporal, onde está o hipocampo e o cingulado posterior, usam menos glicose do que o normal, sugerindo que estão desligadas e ambas têm um papel importante na memória.



Para tentar reverter esse quadro degenerativo, Lozano e sua equipa recorreram à estimulação cerebral – enviar impulsos elétricos para o cérebro através de eléctrodos implantados.



O grupo instalou os dispositivos perto do fórnix – um aglomerado de neurónios que enviam sinais para o hipocampo – dos pacientes diagnosticados com Alzheimer há pelo menos um ano. Os investigadores aplicaram pequenos impulsos eléctricos 130 vezes por segundo.




Testes realizados um ano depois mostram que a redução da glicose foi revertida nas seis pessoas. Esta descoberta pode levar a novos caminhos para tratamentos de Alzheimer, uma vez que é a primeira vez que foi revertida.



Os cientistas admitem, no entanto, que a técnica ainda não é conclusiva e que necessita de mais investigação. A equipe vai agora iniciar um novo teste que envolvem 50 pessoas. 


Fonte: Ciência Hoje 


Mal de Alzheimer




Existem vários tipos de demência, em que há decréscimo das capacidades de funcionalidade, comprometimento das funções cognitivas – atenção, percepção, memória, raciocínio, pensamento, linguagem etc. – e da capacidade físico-espacial. 



O Mal ou Doença de Alzheimer é a principal causa de demência que causa problemas de memória, pensamento e comportamento. A doença é responsável por 50% a 80% dos casos de demência no mundo.



O Alzheimer é degenerativo, mais comum após os 65 anos de idade e caracteriza-se pela perda progressiva de células neurais. A médica Sonia Brucki, do Departamento Científico de Neurologia Cognitiva e do Envelhecimento da Academia Brasileira de Neurologia, explica que há um acúmulo anômalo de algumas proteínas no tecido cerebral que provoca a morte dos neurônios. 



“Até agora se acredita que isso seja multifatorial, causado por componente genético, fatores externos (baixa escolaridade, por exemplo), alterações vasculares (hipertensão, diabetes etc.), traumatismos cranianos com perda de consciência, alterações nutricionais e depressão”, enumera. Outros problemas podem causar demências, por exemplo, deficit de vitaminas, doenças da tireoide, alterações renais, portanto doenças que podem ser evitadas.



Atualmente, não existe medicação disponível para evitar esse acúmulo de proteínas, mas há medicamentos que retardam a progressão do Alzheimer. Algumas medicações, fornecidas gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), aumentam uma substância no cérebro que, em menor quantidade, traz alterações na memória. 



Os sintomas geralmente são desenvolvidos lentamente e pioram com o tempo. Alguns pacientes conseguem ter uma redução progressiva da doença, mas outros não conseguem voltar à normalidade. Em casos mais graves, o paciente pode ter apatia, depressão, alucinação e pensamentos delirantes. 



O médico neurologista Fábio Henrique de Gobbi Porto diz que o principal sintoma é a dificuldade de aprender coisas novas. O idoso não consegue se lembrar de fatos recentes como, por exemplo, o dia da semana. Tem também dificuldade para fazer contas. 



Segundo ele, na fase inicial, o paciente pode ser lembrado de informações importantes e ter o suporte da família. Na fase moderada, tem uma dependência maior da família e, às vezes, existe mudança do comportamento. Na fase mais grave, tem dificuldade para realizar funções básicas, como urinar, dificuldade para engolir e até agressividade. A fase mais grave dura, em média, oito anos.




A família precisa ficar atenta a qualquer decréscimo de qualquer capacidade da pessoa, seja memória, dificuldade de realizar tarefas complexas, nomear coisas, problemas de linguagem. “Nem sempre começa com problemas de memória”, alerta Brucki.



Ainda não existe cura para o Mal de Alzheimer, mas alguns estudos testam medicações que poderiam estacionar a doença. De acordo com o neurologista Fábio Henrique de Gobbi Porto, já foi provado cientificamente que a escolaridade, principalmente na fase mais básica, é um fator protetor contra o Alzheimer. 



Além disso, a prática de exercícios físicos e uma dieta saudável previnem a doença. “Algumas teorias dizem que a atividade física aumenta o fluxo sanguíneo no cérebro, aumenta a lavagem (retirada) da proteína do Alzheimer que se acumula no cérebro, além de melhorar o humor e a saúde em geral”, explica



Texto extraído do site: Brasília em Pauta



Assista este filme chamado "Para Sempre Alice" para compreender melhor a doença, e saber como lidar mais adequadamente com os portadores do Mal de Alzheimer.



sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Será que os humanos e os dinossauros poderiam ter coexistido?

Você já se perguntou sobre o que teria acontecido se os dinossauros não tivessem sido extintos há 65 milhões de anos? Será que os humanos teriam surgido na Terra? E mais: será que homens e lagartões teriam “feito amizade”? Segundo Laura Geggel, do portal Live Science, segundo disseram diversos paleontólogos consultados pela equipe do site, para responder essas questões, é necessário entender como os mamíferos assumiram o reinado do planeta.
De acordo com Laura, embora existissem mamíferos na Terra durante o Mesozoico, ou seja, o período em que os dinossauros perambulavam por aqui, esses animais eram pequeninos, mais ou menos do tamanho de um gato doméstico. Quem reinava no mundo eram os lagartões, e eles estavam se saindo muito bem — até que o asteroide acertou o nosso planeta.

Período de reinado

Os dinossauros surgiram na Terra 150 milhões de anos antes do evento que desencadeou o seu desaparecimento, e provavelmente teriam continuado evoluindo se a sua existência não tivesse sido tragicamente interrompida. Se esses animais não tivessem sido extintos, os mamíferos dificilmente teriam tido chances de evoluir e, portanto, é possível que os primatas jamais tivessem existido e, consequentemente, os humanos.
Segundo Laura, os mamíferos surgiram há cerca de 220 milhões de anos durante o Triássico Superior, aproximadamente na mesma época em que os dinossauros apareceram na Terra. Entretanto, os lagartões saíram na frente, se ramificando em milhares de espécies que se espalharam, cresceram e dominaram o planeta.
Enquanto isso, os mamíferos, coitados, ficaram limitados a um segundo plano e, de acordo com as evidências observadas em fósseis, sobreviviam principalmente do consumo de insetos, sementes e, de vez em quando, de algum lagartinho pequeno. Contudo, quando o asteroide colidiu contra a Terra, todos os animais sofreram as consequências, e o resultando foi a extinção dos dinossauros (com exceção dos que tinham penas) e de 70% dos mamíferos.

Sobrevivência dos mais versáteis

De acordo com Laura, para a nossa sorte, os mamíferos mais resilientes, aqueles que eram mais pequeninos e que não dependiam de uma dieta específica, conseguiram sobreviver à devastação que seguiu. Esses bichinhos enfrentaram as dificuldades se escondendo e se alimentando com uma variedade de itens e, sem os dinossauros por perto, aos poucos eles foram dominando a Terra.
Assim, com o tempo, os mamíferos começaram a ocupar o topo de seus nichos ecológicos e, ao longo de alguns milhares de anos, eles foram evoluindo e dando origem a novas espécies. Após meio milhão de anos da extinção dos dinossauros, alguns mamíferos já contavam com o tamanho de cães de médio porte, e foram eles que deram origem às mais de 5 mil espécies que existem atualmente no mundo.
Sendo assim, se os dinossauros não tivessem desaparecido da face da Terra, os mamíferos jamais teriam se desenvolvido da forma como fizeram — e nós, humanos, possivelmente não estaríamos aqui hoje. Portanto, respondendo à pergunta do título da matéria (“será que os humanos e os dinossauros poderiam ter coexistido?”), a resposta é: não, de jeito nenhum!

Fonte: Fatos Desconhecidos.

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

5 pessoas que (literalmente) salvaram o mundo


Apenas nessa pequena frase “salvar o mundo”, nossa cabeça já é bombardeada por centenas de nomes. Como por exemplo, o Superman, que salva o mundo praticamente toda a semana; E o que seria da nossa espécie sem o Batman, o herói mais sombrio e todos os tempos? A humanidade é tão frágil, não é mesmo? Estão na lista dos nossos salvadores Power Rangers, Goku, Homem de Ferro e até as Meninas Super Poderosas. Tudo isso pra manter o nosso planeta intacto.


Agora saindo da fantasia e voltando pro mundo real, é possível encontrar heróis que também tiveram a sua contribuição para que tudo fosse mantido nos conformes por aqui. Sem super poderes, naves, megazords ou alienígenas. Encontramos alguns desses super heróis da vida real e separamos uma lista cheia de feitos heroicos, confere aí:

5 – Stanislav Petrov Yevgrafovich impediu uma guerra nuclear entre os EUA e a URSS

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Imagine, em um belo dia, você na sua rotina normal de coronel das Forças de Defesa Aéreas Soviétivcas, quando de repente o sistema de alerta nuclear dispara e informa que os EUA lançaram um míssil que está vindo em sua direção. A maioria das pessoas iriam rapidamente avisar o seus superiores e procuraria um abrigo seguro, outra minoria correria chorando. Porém, Stanislav não se encaixou em nenhuma das categorias.
O coronel manteve a cabeça no lugar quando precisou passar por uma situação similar a essa, em 1983. Detectando que o aviso não passava de um alarme falso usado pelos norte-americanos para culpar os soviéticos por supostamente “iniciarem” a guerra.
Esse pequeno gesto de Stanislav provavelmente evitou que uma guerra nuclear fosse iniciada por conta dos EUA, fazendo do nosso planeta um lugar vazio. O coronel foi tão heroico em seu ato que ganhou um filme baseado em sua história, chamado: “The man who saved the World”.

4 – Vasili Alexandrovich Arkhipov impediu que a Crise dos Mísseis de Cuba começasse uma guerra

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Durante o longo período em que União Soviética e Estados Unidos apenas esperavam que alguém atacasse primeiro – período denominado de Guerra Fria – pessoas como Stanislav desempenharam papeis muito importantes, o de apaziguar e agir com a cabeça. Assim aconteceu também com Vasili Alexandrovich.
Em 1962 um submarino soviético foi descoberto em águas norte-americanas e rodeado por vários destróieres da Marinha e porta-aviões que estavam prontos para iniciar um ataque caso o submarino não retornasse a superfície e se identificasse.
Como o submarino estava em uma profundidade grande demais para que pudesse ser avisado via rádio, os norte-americanos começaram a jogar cartuchos do exército na direção do submarino para chamar-lhes a atenção. Porém, como a embarcação estava em águas muito escuras não foi possível identificar de imediato o que estava acontecendo, se era apenas um aviso ou se a Guerra teria começado.
Em meio a esse dilema o comandante do submarino, Valentin Grigorievitch estava convencido de que sua tripulação estava sendo atacada e que queria dar início a batalha lançando torpedos nucleares contra os norte-americanos. Contudo, o protocolo dizia que era preciso que 3 tripulantes a bordo do submarino concordassem com o ataque. Enquanto o capitão e o diretor da tripulação concordaram, Arkhipov era contra o ataque e manteve sua decisão, obrigando a embarcação a subir até a superfície e aguardar ordens de Moscou. Com isso, conseguiu evitar mais uma vez a guerra nuclear fosse iniciada. Em 2002, o diretor da NSA (Arquivo de Segurança Nacional dos EUA) agradeceu Arkhipov publicamente com a frase “Um cara chamado Vasili Arkhipov salvou o mundo”.

3 – James Blunt evitou uma guerra entre a Rússia e a OTAN

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Em 2005, o hit do momento era “You’re Beautiful”, interpretada pelo famoso músico James Blunt, porém, em 1999 não era bem assim, Blunt era apenas um soldado britânico, e como a maioria dos homens que desempenharam esse papel, se deparou com um grande problema.
Blunt se viu obrigado a pousar em um campo dominado pelos russos. Logo que seus superiores avistaram o problema ele foi instruído a dominar os soldados inimigos. Contudo, o atual cantor se recusou, sabendo que aquilo poderia desencadear um conflito muito pior entre as forças da OTAN e os russos. Após tomar a decisão Blunt teve apoio de seu comandante que confirmou o movimento e afirmou na época que os seus soldados não seriam “os responsáveis por iniciar a Terceira Guerra Mundial”.

2 – Jonas Salk parou a poliomielite

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Salk salvou a população em 1952 do que poderia ter se tornado um massacre pior do que a Peste Negra. Somente nos EUA 3.145 pessoas morreram da pólio, enquanto outras 21.269 sofriam com as consequências da doença. Foi a época em que mais houveram crianças paralisadas pelo vírus.
Após ser contratado para fazer pesquisas sobre o vírus, felizmente, Jonas não se contentou com os resultados que obteve e decidiu ir em busca da cura da doença, o que, inclusive, não foi nada fácil, o médico precisou da ajuda de mais de 20 mil médicos e 1,8 milhões de crianças para serem vacinadas com a sua invenção, até conseguirem chegar a um resultado final.
Quando foi anunciado o sucesso da vacina, países de todo mundo foram atrás de Salk para começar a aplicação nas crianças. Hoje em dia, a poliomielite está praticamente erradicada, assim como a varíola. O que surpreende nessa história além da descoberta da cura para a doença foi a recusa do médico em patentear a vacina, fazendo assim, com que ele não obtivesse nenhum lucro com a descoberta. Por isso, além de Salk ser o responsável pela cura do vírus, ele é responsável também pelo preço acessível que salvou milhões de pessoas.
A revista “Forbes” estima que Salk poderia facilmente ter ganho 7 bilhões de dólares com a sua criação.

1. Henrietta Lacks proporcionou uma revolução na medicina com suas células

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Após um sangramento que já durava vários dias, Henrietta foi até o médico buscar respostas para o seu problema, chegando ao hospital John Hopkins, em Baltimore, EUA, ela descobriu que tinha câncer de colo do útero.
Lacks então voltou ao hospital regularmente para tratamentos e, sem sua permissão – o que era comum na época – retiraram duas amostras de suas células, uma saudável e a outra cancerosa. As células cancerosas da paciente se destacaram pois podiam ser mantidas vivas, cresciam e se multiplicavam, enquanto as células da maioria das pessoas morriam em poucos dias.
Henrietta morreu em 1951, porém, suas células apelidadas de “células HeLa”, já são mais de 20 toneladas pelo mundo, contribuindo para uma série de avanços médicos, incluindo a vacina contra a poliomielite de Salk, a pesquisa de clonagem, o mapeamento de genes, a exposição à radiação e muito mais. Tratamentos de câncer e AIDS foram testados nas células, assim como produtos cosméticos, colas, fitas etc.
Infelizmente, apesar de 11 mil patentes terem se beneficiado do uso de suas células, sua família nunca recebeu uma compensação ou um pedido de desculpas pelas células que foram tiradas de Henrietta sem seu consentimento.
Fatos Desconhecidos.

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

10 Países mais baratos para viajar no mundo



A Sabedoria popular cita muito que viajar é um investimento pessoal e nunca um gasto enorme para o bolso.
Mas quanto menos a gente puder gastar com uma viagem, melhor essa experiência será tanto para a gente quanto para o bolso, não é mesmo? Mas para viajar por muitos lugares e gastar pouco, você precisa pesquisar bastante, olhar muitos sites e, claro, estar com a cabeça aberta para novas aventuras, novas experiências e a conhecer o mundo que te espera lá fora.
Separamos para você os países que são considerados os lugares mais baratos para viajar.
Confira aí:

1 – Angola – Parque Nacional da Kissama e  Tundavala

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Lá, os habitantes falam a nossa língua e o custo de vida é bem baixo. Procure visitar o Parque Nacional da Kissama e a Tundavala.

2 – Botswana

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O gasto médio por turista, lá, é de $21. Mais de 2.1 milhões de estrangeiros visittam o lugar. Os pontos mais procurados são a trilha do elefente, o santuário dos rinocerontes e a Kubu Island, um mar de areia.

3 – Egito

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Um lugar bacana e barato. Você pode conhecer as Pirâmides de Giza, visitar o museu Luxos, viajar pelo Cairo e fazer um cruzeiro no Rio Nilo. Com $73,20/noite, você se hospeda nas redes de hoteis do lugar que são consideradas as mais baratas do mundo.

4 – Índia

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É considerada a terra dos hotéis e voos baratos. Lá, você pode visitar o Tempo Dourado de Amirstar, as cavernas budistas de Ajanta, Bombay, New Delhi e o Taj Mahal.

5 – Suazilândia

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Gasto médio por turista de $31. Indo para lá, procure visitar a reserva de Mkhaya e hiking, na Rocha Sibebe, além da vila cultural de Mantega.

6 – Arábia Saudita

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Na Arábia Saudita, você vai gastar pouca grana e poder visitar lugares maravilhosos como o deserto de maior extensão de areia do mundo, o Rub´al Khali, o maior sítio da civilização dos Nabateus, o Mada´in Saleh, a cidade de Jeddah e a montanha Azir.

7 – Gâmbia

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Gâmbia fica próximo ao Senegal, no nordeste da África. Com pouca grana no bolso, você visita lugares como o Centro de Artes Africanas, a piscina do crocodilo Kachikally, em Bakay, e o badalado mercado de Serekunda.

8 – Tunísia

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O gasto médio na Tunísia chega a ser de $349, segundo a divisão de recibos de turistas internacionais de turistas. Lá, você consegue arranjar um hotel cinco estrelas pagando apenas $91,10/noite. Os pontos turísticos são a Tatooine no sul, o cenário da cidade de Anakin Skywalker da franquia Star Wars, a cidade de Tunis, o Museu Bardo e as ruínas da Roma Antiga, que ficam próximas às praias do Mediterrâneo.

9 – Malásia

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Gasto de $835. Lá, você vai, obrigatoriamente, visitar a Península Malay, a Kuala Lumpur e visite as Torres Petronas. Visite também a ilha de Borneo e o santuário de orangotangos em Sepolik.

10 – Indonésia

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Os hotéis lá são considerados os 17º mais baratos do mundo e possuem diárias que custam $93,90/noite. Indo para lá, você vai gastar pouco, comer com tranquilidade e visitar o Monte Bromo, em Java, o Palu Komodo, um dos maiores lagartos do mundo, os orangotangos livres em Bukit Iawang e o templo Borobudur, um dos maiores do mundo.
Fonte: http://www.fatosdesconhecidos.com.br/10-paises-mais-baratos-do-mundo-para-viajar/?ajax=1#sthash.mUpCdufX.dpuf

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

O que é uma pessoa Sapiosexual?



Você se considera uma pessoa sapiosexual? Já ouviu falar sobre esse termo e se identifica? Saiba que uma pessoa sapiosexual é aquela que sente atração pela inteligência do outro, ou seja, um sapiosexual é capaz de se apaixonar por alguém apenas por considerar essa pessoa inteligente.

A sapiosexualidade está se tornando comum nos dias de hoje. Muitas pessoas têm deixado de lado os estereótipos da beleza para buscar mais profundidade e conhecimento nos parceiros afetivos. Isso significa que, para um sapiosexual, uma boa conversa com conteúdo é mais importante do que um corpo definido e malhado.

Assim, o Sapiosexual é a pessoa que, independentemente do sexo, sente atração pela inteligência, pela visão de mundo e pela cultura de outra pessoa. A palavra vem do latin sapien, que significa inteligência; e sexualis, que tem relação com a palavra sexo.

Uma pessoa sapiosexual não sente qualquer atração pelo aspecto estético de seus parceiros. Para eles, a falta de cultura e inteligência causa até uma certa aversão. E então, você é uma pessoa sapiosexual?

Por: Juliana Miranda

quarta-feira, 8 de julho de 2015

O Fantástico Mundo de "Alice"


Por Leonardo Campos*
Alice no país das Maravilhas é um dos maiores clássicos da literatura fantástica. O livro, que de início parece uma simples história, ganha maiores contornos discursivos ao longo dos seus treze capítulos. No romance, uma menina chamada Alice cai em uma toca de coelho e vai parar num local fantástico habitado por diversas criaturas igualmente fantásticas.
Há inúmeras interpretações para o livro. Uma delas é que a obra representa a passagem tempestuosa entre a infância e a adolescência, cheia de situações inesperadas. A história é também um dos maiores clássicos do gênero nonsense, uma expressão de língua inglesa que denota situações sem nexo, perturbadoras e sem sentido.


Ilustração da obra "Alice no país das maravilhas"
Ao longo da história da literatura mundial, muitos escritores criaram histórias fantásticas, e consequentemente, personagens também, estes, repletos de simbologia, que ganharam força com passar dos anos, cristalizados no imaginário mundial através da comunicação entre a literatura e outras linguagens, principalmente o cinema. É uma das obras da literatura de língua inglesa com maior número de traduções intersemióticas, ficando atrás apenas dos clássicos universais de William Shakespeare e da obra romântica da escritora Jane Austen.
A história de Alice foi criada em 1862, quando Lewis Carrol (pseudônimo de Charles Lutwidge Dodgson) realizou um passeio pelo rio Tâmisa com a sua grande amiga Alice Liddell, acompanhada de suas duas irmãs. Durante o percurso, através dos diálogos e histórias fantásticas narradas para matar o tempo, a pequena Alice solicitou ao escritor que escrevesse um conto. A obra ganhou sucesso na época, e por ter o aval de representantes da literatura, como o escritor Oscar Wilde, e da política, como a Rainha Vitória, a história de Alice foi traduzida para mais de cinquenta línguas, ganhando o mundo e influenciando diversos escritores na posteridade, entre eles, os brasileiros Guimarães Rosa, Maria Clara Machado e Monteiro Lobato. O argentino Jorge Luis Borges também, num trecho que será mais bem explicitado na próxima parte deste especial.

Alice Liddel, inspiração para Lewis Carroll escrever
a fantástica história em 1862
Apesar de parecer uma simples história, Alice no país das Maravilhasé uma obra extremamente profunda, inquietante, fantástica e que talvez tenha se tornado tão popular devido a simplificação e filtros que a linguagem cinematográfica adotou em todas as transposições realizadas. Alice no país das maravilhas traz ilustrações de Edward Lear, famoso ilustrador, pintor e escritor inglês, na época, prestador de diversos serviços para a Rainha Vitória.

Percebemos as influências da literatura fantástica ao passear pelaMenina de lá, de Guimarães Rosa, pela simpatia e felicidade irradiadas por Pollyana, de Eleanor Potter, por Dorothy no clássico O Mágico de Oz e muitos outros exemplares da literatura mundial. Vale lembrar que não associo aqui as influências de Lewis Carroll como únicas para os autores acima citados. Este especial não pretende ser categórico, evitando equívocos de interpretação, visando dialogar com os temas e discussões acerca da literatura fantástica, estilo literário que está diretamente ligado a todas as obras literárias aqui citadas.As viagens da literatura fantástica

Edgar Allan Poe (esq.) e Machado de Assis (dir.),
escritores famosos da literatura inglesa e brasileira
Sabe-se que o alemão Hoffman e o americano Edgar Allan Poe são dois grandes escritores clássicos da literatura fantástica. Temos outros grandes exemplares em nossa literatura, basta lembrar, por exemplo, de Carlos Drummond de Andrade (Flor, telefone, moça), nos contos Mariana e O espelho, do mestre Machado de Assis, entre outros.
Segundo Todorov, o fantástico é a hesitação experimentada por um ser que só conhece as leis naturais, face a um acontecimento aparentemente sobrenatural. Discute-se que um dos fins da narrativa de cunho fantástico é mostrar a irrealidade da realidade, partindo da pressuposição de que tudo que não traga marca do real e do verossímil aborrece os leitores contemporâneos. Mas será que era assim na época da criação do mundo fantástico de Alice?
Como citado na introdução deste especial, Alice no país das maravilhas é uma história do sonho da personagem Alice, repleta de significados ocultos que foram ganhando forma e sendo dissecados ao longo do tempo.
O fantástico mundo de Alice...

Lewis Carrol
Os acontecimentos fantásticos iniciam-se da seguinte forma:
Alice estava começando a se cansar de ficar sentada ao lado de sua irmã, sem nada para fazer, à beira do riacho. Por uma ou duas vezes tinha sido dado uma olhadela no livro que sua irmã estava lendo, mas ali não havia gravuras nem conversas. Então, Alice pensou consigo mesma:
- E para que serve um livro sem gravuras nem conversas?
A literatura de Carroll representa o que conhecemos como realismo mágico: o que é fantástico e irreal funde-se com o concreto. Em torno do espaço onírico no qual a personagem Alice vive as mais absurdas e fantásticas aventuras, encontram-se animais personificados e objetos como baralhos em forma humana. Se tomarmos as idéias de Todorov e destrinchá-las, perceberemos que os acontecimentos de Alice são aceitáveis a partir do momento que percebemos o contexto em que as mesmas se encontram. Repare neste outro trecho do livro:
Mas quando viu o Coelho tirar um relógio de bolso do colete, olhar as horas, e apressar o passo, Alice deu um pulo, pois passou pela sua cabeça que nunca na vida tinha visto um coelho vestindo um colete, muito menos usando um relógio, e, morta de curiosidade, saiu correndo pelo campo atrás dele e chegou bem a tempo de vê-lo se enfiar apressadamente dentro de uma toca enorme embaixo de uma cerca.

Outros aspectos da obra de Lewis Carroll
Existem vários diálogos entre a obra de Lewis Carroll e alguns contos do argentino Jorge Luis Borges, com Sul, As Ruínas e O Jardim de Caminhos que se Bifurcam. Borges aproveita a narrativa literária fantástica para fazer criticas políticas, assim como o fez Lewis Carroll em Alice no país das maravilhas, como há de se ver neste trecho:
O argumento da Rainha era que se nada fosse feito logo para resolver aquela situação, ela ia mandar cortar a cabeça de todo mundo. (E foi essa última observação que provocou ansiedade e preocupação entre os presentes).

As imagens de labirinto são comuns a Borges. “As metáforas do tempo, do espelho e do labirinto ajudam no decifrar de alguns textos de Borges”, como cita Dorine Cerqueira no artigo "Jorge Luis Borges e a literatura fantástica". Segundo a mesma, ele ainda recria o mundo por meio da multiplicação linguística, que produz uma magia da linguagem. Não seria o mesmo que Lewis Carroll faz no mundo fantástico de Alice?

Mulheres vitorianas: imagem anônima ligada ao período aqui estudado
Segundo fontes da pesquisa para este trabalho, Lewis Carroll critica a política vitoriana do período através de passagens como essa, que mostram a rainha do mundo maravilhoso visitado de Alice, como uma louca decidida a decapitar todos aqueles que não seguissem as suas ordens. Mesmo que não haja verossimilhança com os acontecimentos da época da criação do livro, o fato de criticar ocultamente o reino inglês já fazia de Lewis Carroll um literato diferenciado de outros escritores da sua época. As ligações entre literatura e cinema estão muito claras na obra de Lewis Carroll, como este trecho:
Uma grande roseira crescia perto da entrada do jardim. As rosas eram brancas, mas três jardineiros estavam muito ocupados pintando-as de vermelho. Alice achou isso muito interessante chegou mais perto para observá-los.

Alice no país das Maravilhas e a literatura brasileira

Uma das edições da clássica história de
Lewis Carroll
Durante a leitura de Alice no país das Maravilhas, deparei-me com uma série de conclusões sobre as ligações da narrativa fantástica de Lewis Carroll com outros textos já lidos anteriormente. A mais óbvia delas foi à ligação com os personagens de Monteiro Lobato e o seu Sítio do pica-pau amarelo, clássico da nossa literatura infanto-juvenil. Percebi duas ligações pertinentes entre os personagens dos contos de Guimarães Rosa e o universo de Lewis Carroll: A menina de lá e As margens da alegria. Nininha, personagem do belíssimo conto A menina de lá, possui características fantásticas e a necessidade de ir para um mundo distante, numa história repleta de milagres. Influenciado ou não por Lewis Carroll, Guimarães cria uma personagem frágil e ao mesmo tempo brilhante, com pinceladas de narrativa fantástica no decorrer do conto, que faz parte do livro Primeiras estórias.
A proximidade maior talvez esteja no conto As margens da alegria. O conto é narrado em terceira pessoa e num tom lírico e reflexivo, mostra a primeira viagem de um menino, a descoberta do mundo: a crueldade emoldurada pela morte de um animal, o peru, a beleza e a felicidade representadas pelo vaga-lume entre outros. Nesse conto, Guimarães Rosa nos expõe a descoberta do mundo de um menino e suas experiências de dor e alegria, o caminho para a maturidade, algo vivido de forma similar pela personagem Alice.

Guimarães Rosa (esquerda) e Jorge Luis Borges (direita).
Ambos os escritores são marcos de suas respectivas
literaturas, sendo elas, a brasileira e a argentina
No conto As margens da alegria, o olhar do menino é um olhar que abarca as coisas vistas por um mundo que é descortinado a ele como num espetáculo. Em Alice, temos a mesma situação, apenas modificando o tempo de produção de ambas as obras, língua de produção e alguns aspectos sintáticos e discursivos das respectivas obras.
Para cabal entendimento das questões citadas neste tópico, indicamos a consulta dos contos de Guimarães Rosa e Jorge Luis Borges, dois excelentes escritores obrigatórios para aqueles que curtem literatura.
Uma leitura em três vias: cinema, literatura e teatro

Versão da Disney, de 1951
O primeiro ângulo a iluminar neste tópico é a versão clássica da Disney. É um filme de animação de longa-metragem, considerado um clássico, produzido pelos estúdios Disney em 1951. A produção deste filme durou cinco anos, e foi anteriormente desenvolvido durante dez anos, concorrendo ao Oscar de melhor trilha-sonora.
Em Portugal, o título mudou no relançamento para Alice no País das Fadas, mas na sua recente produção em DVD recebeu outra vez o título anterior.
Em 2008, outra adaptação ganhou o cinema: A menina no país das maravilhas, dirigido por Daniel Barnz.

Adaptação de 2008, dirigida por Daniel Barnz
O filme é um desafio: a história de Alice não é tão simplória quanto imaginávamos e trazê-la para os dias de hoje, onde o público alvo encontra-se afoito pelos sedutores vampiros da saga Crepúsculo, trata-se de tarefa de mestre. O filme funciona bem em quesitos acadêmicos, mas no que tange à demanda da indústria de entretenimento, fica em débito.
O enredo é o seguinte: Phoebe (Elle Fanning), é uma menina rejeitada pelos seus colegas de classe, que deseja mais do que tudo participar da peça de teatro da escola, "Alice no País das Maravilhas". Com o stress do dia a dia, o comportamento de Phoebe piora cada vez mais, criando uma forte pressão em seus pais Hillary (Felicity Huffman) e Peter (Bill Pullman). Ambos tentam compreender e ajudar a filha. Mas Phoebe se esconde em suas fantasias, confundindo realidade com sonho. A menina terá que encarar um duro, doloroso e emocionante processo, passando pela incrível transformação, como a de uma lagarta que se torna uma bela borboleta.
Numa narrativa desse tipo, onde o ambiente escolar serve de cenário para o desenrolar dos fatos, há espaço para abordagens paralelas como o bullying, sexualidade na infância e professores revolucionários.A Menina no País das Maravilhas é um filme um pouco longo, possui 122 minutos e ótimos atores.

A diretora Andrea Elia (esq.) e o pesquisador Leonardo
Campos (centro), acompanhados do elenco carismático
que nos forneceu a entrevista nos bastidores.
Antes de adentrar no universo da adaptação de Tim Burton, cabe aqui explicitar a outra via comentada no início deste tópico. Trata-se da adaptação de Alice para o campo teatral. Não iremos abordar a montagem estrelada pela atriz global Luana Piovanni. Aqui, iremos abordar a adaptação livre da diretora Andrea Elia, que ainda está em cartaz no Teatro Castro Alves, em Salvador, Bahia.
A peça conta a história de uma menina chamada Alice, que entediada com a repetição de fórmulas e métodos na sala de aula começa a questionar o fato do livro não ter figuras e como é importante dar asas a imaginação para que as histórias revelem as cores, cheiros e sabores de um lugar. Nessa viagem ela avista um Tatu e, no meio da confusão, ela segue o bicho e cai na sua toca até chegar ao “Sertão das maravilhas”.

Cartaz do filme "Alice no País das Maravilhas", versão
2010
Segundo a diretora Andrea Elia, em entrevista nos bastidores da peça, a montagem oscila sua percepção e suas impressões entre os conceitos de beleza e estranheza. Alice começa aos poucos a se encantar com aquele universo até então desconhecido, à medida que vai encontrando os seus personagens, conhecendo seus hábitos, expressões, musicalidade e os gostos do sertão.
Em sua mais nova versão, Alice foi para as telas dos cinemas através de Tim Burton, cultuado diretor de cinema fantástico.
Com influências óbvias do conto de terror de Edgar Allan Poe, Burton nos oferece uma narrativa visualmente perfeita mas que não acrescentou muita coisa no universo já retratado por Lewis Carroll.
Alice in Wonderland conhecido também como Tim Burton's Alice in Wonderland, é o novo filme baseado no clássico de Lewis Carroll.
A obra começou a ser rodada em maio de 2008 e estreou dia 5 de março de 2010 nos Estados Unidos.

Da esquerda para a direita, A Rainha de Copas, a Rainha Branca e o Chapeleiro Maluco


Bastidores do filme Alice: Tim Burton organizando o set de filmagens
O filme se passa 9 anos após a história original, com Alice já com 19 anos.
Tem no elenco Mia Wasikowska como Alice, Johnny Depp como o Chapeleiro Maluco, Helena Bonham Carter como a Rainha Vermelha e Anne Hathaway como a Rainha Branca, entre outros.

* Graduando em Letras Vernáculas com Habilitação em Língua Estrangeira Moderna - Inglês - UFBA | Membro do grupo de pesquisas “Da invenção à reivenção do Nordeste” – Letras – UFBA | Pesquisador na área de cinema, literatura e cultura - Colaborador do Passeiweb.com